Ao final de mais um ano a Divisão de Clínica Ginecológica / Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo deseja a todos os seus amigos, internautas, pacientes, colaboradores e familiares sinceros votos de Boas Festas e um auspicioso 2014, pleno de realizações.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Atualização científica relâmpago
Tratamento de fertilidade e nascimentos múltiplos nos
Estados Unidos
Estudo conduzido pelo Centro de Controle de Doenças, por sua
Divisão de Saúde Reprodutiva e algumas outras
grandes universidades americanas analisou o impacto das técnicas de
reprodução assistida nos nascimentos múltiplos nas últimas quatro décadas. Na
metodologia dados estatísticos nacionais desse tipo de evento, antes da
introdução desses tratamentos foram comparados com os dados entre 1997 e
2011 (prévio entre 1962 e 1966, geral entre
1971 e 2011). Os resultados apontam, em resumo, que até 2011, 36% dos
nascimentos de gêmeos e 77% de trigêmeos ou mais resultaram de reprodução
assistida. Entre 1971 e 2009 a incidência de nascimentos de gêmeos cresceu a
uma razão de 1,9. Os nascimento de 3 ou mais bebês aumentou com um fator de 6,7
entre 1971 e 1998 e declinou 29% a 33% ,
entre 1998 e 2011, coincidindo com a redução em 70% na transferência de 3 ou mais embriões
durante os procedimentos de FIV, na última década.
ORIGINAL ARTICLE
Fertility Treatments and Multiple Births in the United
States
Aniket D. Kulkarni, M.B., B.S., M.P.H., Denise J. Jamieson,
M.D., M.P.H., Howard W. Jones, Jr., M.D., Dmitry M. Kissin, M.D., M.P.H., Maria
F. Gallo, Ph.D., Maurizio Macaluso, M.D., Dr.P.H., and Eli Y. Adashi, M.D.
N Engl J Med 2013; 369:2218-2225 December 5, 2013
Genoma Humano aplicado às diferenças da doença renal crônica
Existem enormes diferenças na incidência da doença renal crônica
entre afro-descendentes e brancos. A doença
renal hipertensiva é há muito tempo reconhecida como a causa principal da
doença renal crônica entre os afro-descendentes. A incidência geral da doença
em estágio final é maior entre 3,5 a 5 vezes mais nessa raça em comparação com
a raça branca. Na mesma linha,
considerando pacientes HIV positivos afro-descendentes a nefropatia associada é
50 vezes mais frequente em comparação com pacientes brancos. Durante muitos anos
essas diferenças foram estudadas com base em determinantes sociais, comportamentais,
dietéticos e mesmo familiais (alto número de pacientes renais crônicos com
parentes próximos em iguais condições, em diálise ou doença renal silenciosa,
etc. Um estudo recente contudo mostra o
papel de uma Apolipoproteína L1 (APOL1)
nessas grandes disparidades. A presença
de um alelo da APOL1 (uma das variações possíveis) é bastante frequente nessa
raça. Ele confere proteção contra a doença do sono, causada pelo Trypanosoma brucei rhodesiense (ação
lítica). Já a presença de dois alelos dessa apolipoproteína favorece a doença renal crônica nessa raça.
O assunto, contudo, é bastante complexo, porque esse estudo
levou em consideração as doenças renais crônicas em estágio final sem presença
de diabetes, outro fator de grande risco para o problema e que também apresenta
a mesma disparidade entre as duas raças. Nesse caso estudos iniciais dão conta
da participação de alguns alelos do cromossomo 22.
EDITORIAL
Health Disparities in Kidney Disease — Emerging Data from
the Human Genome
Winfred W. Williams, M.D., and Martin R. Pollak, M.D.
N Engl J Med 2013; 369:2260-2261December 5, 2013
ORIGINAL ARTICLE
Parsa A, Kao WHL, Xie D, et al. APOL1 risk variants, race,
and progression of chronic kidney disease. N Engl J Med 2013;369:2183-2196
Editoria e pesquisa Dr. Homero Guidi
Editoria e pesquisa Dr. Homero Guidi
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Artigos médicos
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Prof. Álvaro da Cunha Bastos
A Disciplina de Ginecologia e Divisão de Clínica Ginecológica, comunica com grande pesar o passamento, na data de ontem, do Prof. Álvaro da Cunha Bastos, professor aposentado dessa Clínica e pessoa muito querida em várias gerações que aqui estiveram atuando.
À família apresentamos nossos votos de profundo pesar.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Reuniões Clínicas de Novembro de 2013
Dia
06
07h30-08h15 Residentes
08h30-10h00 Conferência: Apresentação tese – O papel da emergência de ondas
foliculares na sincronização da estimulação ovariana para FIV
Palestrante: Paulo
Homem de Mello Bianchi
Dia
13
07h30-08h15
08h30-10h00 Conferência: Plantas no tratamento do trato genital inferior
Palestrante: Ceci
Mendes Carvalho Lopes
- Apoio – Laboratório Grunenthal
Dia
27
07h30-08h15 Residente
08h30-10h00 Reunião conjunta
Conferência:
Benefits of melatonin for women´s reproductive health
Palestrante: Russel
J. Reiter
- Apoio – Laboratório Teva
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Reuniões clínicas
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Programa do 4o. Ano Médico
Segundo
semestre
Inicio:
16 de setembro
Término:
06 de dezembro
Comissão
de Ensino e
Pesquisa
da Disciplina de Ginecologia
Supervisão Geral
Prof.
Dr. Edmund Chada Baracat
Professor
Titular da Disciplina de Ginecologia da FMUSP
Coordenadores do Curso MOG0423
Prof.
Dr. Sérgio Podgaec
Dr.
Lucas Yugo S. Yamakami
Dra.
Camila Barião da Fonseca
Dra.
Gabriella Paiva Bento Kondo
Preceptores
Dra.Clarice Kwon
Dr. Igor Padovesi
Dra. Livia Lopes
Dra. Tatiana Yamashiro
Objetivos
Atender a paciente com uma visão
global e multidimensional, com ênfase nos aspectos humanísticos da relação
médico-paciente.
Entender a necessidade do aprendizado
continuado
- Desenvolver
a postura adequada no atendimento
- Capacitação
em anamnese e exame físico geral e ginecológico
- Interpretação
de exames laboratoriais e de imagem
- Realização
de procedimentos ambulatoriais básicos em Ginecologia
Carga
horária: 60 horas.
Organização do curso
Os
alunos do 4º ano de graduação serão divididos pela FMUSP, em TURMAS B1, B2, B3
e B4. Nas aulas teóricas, as turmas serão agrupadas em B1 e B2 (Terças-feiras)
e B3 e B4 (Sextas-feiras). As aulas práticas serão ministradas conforme
esquema: B2 (seg), B1 (ter), B4 (qua) e B3 (sex).
Aulas
Teóricas
Serão
presenciais, com ênfase em fisiopatologia e diagnóstico.
3ª feira das 08h00
às 09h30 - (B1 - B2)
6ª
feira das 08h00 às 09h30 - (B3 - B4)
Local:
Anfiteatro
da Disciplina de Ginecologia - sala 10.117 - 10º andar ICHC
Aulas
Teóricas com toda a turma (B1, B2, B3, B4)nos dias: 01/11; 08/11; 22/11; 29/11; 06/12: 6º feira das 14h00 às 18h00
Local:
Anfiteatro da Técnica Cirúrgica e Paramédicos – FMUSP
Aulas Práticas
Incluem
atividades ambulatoriais, com destaque para a propedêutica ginecológica e
a correlação
fisiopatológica e clínica.
Horário: 2ª, 3ª e 6ª feiras das 9h30 às 12h00.
4ª feira das 15h30 às 18h00.
Local: Divisão de Clínica Ginecológica - 10º
andar Instituto Central HCFMUSP
Salas: 10120,
10121, 10122, 10123, 10124
Ambulatório
de Ginecologia - 5º andar do Prédio dos
Ambulatórios – Sala a definir
veja o programa completo clicando abaixo em
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Aulas 4o. Ano
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Fundamentos de Histologia para Estudantes da Área da Saúde
Acaba de ser lançado o livro "Fundamentos de Histologia para Estudantes da Área da Saúde" de autoria dos Profs.Drs. Álvaro Glerean e Manuel de Jesus Simões, através da editora Livraria Santos Editora Ltda. reunindo não apenas a experiência dos dois autores, docentes na área, mas também com a colaboração de vários outros docentes de várias Universidades Brasileiras.
O livro de 364 páginas é ricamente ilustrado com lâminas coloridas de alta qualidade e um sem número de esquemas facilitando o estudo da anatomia microscópica humana.
A Disciplina de Ginecologia parabeniza os autores.
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Histologia,
Livros
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Reuniões Clínicas da Ginecologia no mês de Outubro de 2013
Dia
02
07h30-08h15 Reunião dos Médicos Residentes
08h30-10h00 Conferência: Lab Hab
Palestrante: Eduardo
Viera da Motta
Dia
09
07h30-08h15 Reunião dos Médicos Residentes – Protocolo de Investigação de
Puberdade precoce e tardia – Cezar Noboru
08h30-10h00 Conferência: Malformações ano-genitais
Palestrante: Carlos
Sobrado
Dia
16
07h30-08h15 Reunião dos Médicos Residentes – Correlação
Anátomo-clinico-imagenológica
08h30-10h00 Conferência:
Queixas vulvares de “difícil” solução
Palestrante: Lana
Maria de Aguiar
Dia
23
07h30-08h15 Reunião dos Médicos Residentes – Protocolo de Endometriose – Sergio Podgaec
08h30-10h00 Conferência:
Rastreamento de trombofilias
Palestrante: Paulo
Margarido
Dia
30
07h30-08h15 Reunião dos Médicos Residentes – Jornal Club
08h15-10h00 Reunião conjunta com Clínica Obstétrica
Conferência:
Tratamento da dor crônica na gestante e lactante. Dor pélvica crônica não
visceral.
Palestrante: Telma
Regina Mariotto Zakka
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Reuniões clínicas
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Eventos de entidades parceiras - Marque na agenda.
Faltam poucos dias. Reserve sua vaga
EANo próximo dia 10 de Outubro tem início no Hospital Israelita Albert Einstein, em parceria com o MD Anderson Cancer Center dos Estados Unidos, o II Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica
Reserve sua agenda. Confira aqui a extensa e variada programação e módulos
O evento conta como o apoio da Disciplina e Divisão de Clínica Ginecológica da Universidade de São Paulo.
Na área ginecológica, além da Endoscopia Ginecológica, será realizado o 8o. Simpósio Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva em GO.
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Cursos e Eventos
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Mais Médicos - Veja o debate do IEA da Universidade de São Paulo
04/09/2013 | Sandra Codo - IEA
No último dia 4 de setembro o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo realizou um debate sobre o Programa Federal "Mais Médicos", contando com a presença de pessoas de alto gabarito e muito envolvidas no assunto Medicina. Estiveram presentes os Professores Adib Jatene, Paulo Saldiva, Milton de Arruda Martins, Fernando Reinach, a Repórter de Saúde da Folha de São Paulo, Mônica Colucci, entre outros.
Veja aqui o vídeo que foi transmitido ao vivo no dia 4, pela Internet.
Veja a descrição completa do evento com os links biográficos dos participantes
No último dia 4 de setembro o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo realizou um debate sobre o Programa Federal "Mais Médicos", contando com a presença de pessoas de alto gabarito e muito envolvidas no assunto Medicina. Estiveram presentes os Professores Adib Jatene, Paulo Saldiva, Milton de Arruda Martins, Fernando Reinach, a Repórter de Saúde da Folha de São Paulo, Mônica Colucci, entre outros.
Veja aqui o vídeo que foi transmitido ao vivo no dia 4, pela Internet.
Veja a descrição completa do evento com os links biográficos dos participantes
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IEA USP,
Mais Médicos
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Atualização científica relâmpago
Fluconazol não aumenta defeitos congênitos em grávidas que utilizam o medicamento.
Em artigo publicado em 29 de agosto de 2013, com base no registro dinamarquês de Saúde, ficou demonstrado que o uso do fluconazol em doses habituais não aumenta 14 de 15 malformações congênitas mais comuns, quando comparada com a incidência em população não exposta ao medicamento. Apenas a Tetralogia de Fallot parece ter uma incidência minimamente maior no grupo exposto ao medicamento. O grupo de grávidas que utilizou o medicamento somou 7.352 pacientes contra 968.236 grávidas não-expostas. O trabalho vem analisar uma hipótese, levantada pela publicação de descrição de casos clínicos esparsos, que sugeria o contrário
Em artigo publicado em 29 de agosto de 2013, com base no registro dinamarquês de Saúde, ficou demonstrado que o uso do fluconazol em doses habituais não aumenta 14 de 15 malformações congênitas mais comuns, quando comparada com a incidência em população não exposta ao medicamento. Apenas a Tetralogia de Fallot parece ter uma incidência minimamente maior no grupo exposto ao medicamento. O grupo de grávidas que utilizou o medicamento somou 7.352 pacientes contra 968.236 grávidas não-expostas. O trabalho vem analisar uma hipótese, levantada pela publicação de descrição de casos clínicos esparsos, que sugeria o contrário
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Antifúngicos,
Malformações congênitas
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Reuniões da Clínica em Setembro de 2013
Dia
04 – Não haverá reunião em função do Congresso Paulista de Ginecologia da SOGESP.
Dia
11
07h30-08h15 Reunião dos Residentes
08h30-10h00 Conferência: Probióticos
Palestrante:
Ricardo Simões Abrão
Dia
18
07h30-08h15 Reunião dos Residentes
08h30-10h00 Conferência: Prevenção do câncer de
mama: Potencialidade e perspectivas na análise citomorfológica e molecular do
fluido aspirado da papila
Palestrante: José Roberto Filassi
Dia
25
07h30-08h15 Reunião dos Residentes
08h30-10h00 Reunião Conjunta do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia
Conferência: Atualidades em HPV
Palestrante:
Luisa Lina Villa
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Reuniões clínicas
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Marque em sua agenda. Você não pode faltar!
Abrindo o calendário científico ginecológico de 2014
Reserve os dias 28 e 29 de março de 2014, neles vai ocorrer a 8a. Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de São Paulo.
Inscrições promocionais a preços reduzidíssimos já estão abertas para os associados da SOGESP.
Comissão Organizadora
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8a.Jornada
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
LISTAGEM DE DOENÇAS PELA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID 10) RELACIONADAS À ESPECIALIDADE GINECOLÓGICA.
A listagem inclui as patologias de Mama e Uroginecologia.
• (N30)
Cistite
• (N30.0) Cistite aguda
• (N30.1)
Cistite intersticial (crônica)
• (N30.2)
Outras cistites crônicas
• (N30.3)
Trigonite
• (N30.4)
Cistite por radiação
• (N30.8)
Outras cistites
• (N30.9)
Cistite, não especificada
• (N31) Disfunções neuromusculares da bexiga não classificados em outra parte
• (N31.0) Bexiga neuropática não-inibida não classificada em outra parte
• (N31.1)
Bexiga neuropática reflexa não classificada em outra parte
• (N31.2)
Bexiga neuropática flácida não classificada em outra parte
• (N31.8)
Outra disfunção neuromuscular da bexiga
• (N31.9)
Disfunção neuromuscular não especificada da bexiga
• (N32) Outros transtornos da bexiga
• (N33) *
Transtornos da bexiga em doenças classificadas em outra parte
• (N34) Uretrite e síndrome uretral
• (N34.0)
Abscesso uretral
• (N34.1)
Uretrites não específicas
• (N34.2)
Outras uretrites
• (N34.3)
Síndrome uretral, não especificada
• (N36.0) Fístula uretral
• (N36.1)
Divertículo uretral
• (N36.2)
Carúncula uretral
• (N36.3)
Prolapso da mucosa uretral
• (N39.3)
Incontinência de tensão (“stress”)
• (N39.4)
Outras incontinências urinárias especificadas
• (N60) Displasias mamárias benignas
• (N60.0) Cisto solitário da mama
• (N60.1)
Mastopatia cística difusa
• (N60.2)
Fibroadenose da mama
• (N60.3)
Fibrosclerose da mama
• (N60.4)
Ectasia de dutos mamários
• (N60.8)
Outras displasias mamárias benignas
• (N60.9)
Displasia mamária benigna não especificada
• (N61) Transtornos [[inflamação|inflamatórios] da mama
• (N62) Hipertrofia da mama
• (N63) Nódulo mamário não especificado
• (N64) Outras doenças da mama
• (N64.0) Fissura e fístula do mamilo
• (N64.1)
Necrose gordurosa da mama
• (N64.2)
Atrofia da mama
• (N64.3)
Galactorréia não-associada ao parto
• (N64.4)
Mastodinia
• (N64.5)
Outros sintomas e sinais da mama
• (N64.8)
Outros transtornos especificados da mama
• (N64.9)
Transtorno da mama não especificado
• (N70) Salpingite e ooforite
• (N70.0) Salpingite e ooforite agudas
• (N70.1)
Salpingite e ooforite crônicas
• (N70.9)
Salpingite e ooforite não especificadas
• (N71) Doença inflamatória do útero, exceto o colo
• (N71.0) Doença inflamatória aguda do útero
• (N71.1)
Doença inflamatória crônica do útero
• (N71.9)
Doença inflamatória não especificada do útero
• (N72) Doença inflamatória do colo do útero
• (N73) Outras doenças inflamatórias pélvicas femininas
• (N73.0) Parametrite e celulite pélvicas agudas
• (N73.1)
Parametrite e celulite pélvicas crônicas
• (N73.2)
Parametrite e celulite pélvicas não especificadas
• (N73.3)
Pelviperitonite aguda feminina
• (N73.4)
Pelviperitonite crônica feminina
• (N73.5)
Pelviperitonite não especificada feminina
• (N73.6)
Aderências pelviperitonais femininas
• (N73.8)
Outras doenças inflamatórias especificadas da pelve feminina
• (N73.9)
Doença inflamatória não especificada da pelve feminina
• (N74) * Transtornos inflamatórios da pelve feminina em doenças classificadas em outra parte
• (N74.0) * Tuberculose do colo do útero (A18.1†)
• (N74.1) *
Tuberculose da pelve feminina (A18.1†)
• (N74.2) *
Sífilis pélvica feminina (A51.4†, A52.7†)
• (N74.3) *
Infecção gonocócica pélvica feminina (A54.2†)
• (N74.4) *
Infecção pélvica feminina por clamídia (A56.1†)
• (N74.8) *
Inflamação pélvica feminina em outras doenças classificadas em outra parte
• (N75) Doenças da glândula de Bartholin
• (N75.0) Cisto da glândula de Bartholin
• (N75.1)
Abscesso da glândula de Bartholin
• (N75.8)
Outras doenças da glândula de Bartholin
• (N75.9)
Doença não especificada da glândula de Bartholin
• (N76) Outras afecções inflamatórias da vagina e da vulva
• (N76.0) Vaginite aguda
• (N76.1)
Vaginite subaguda e crônica
• (N76.2)
Vulvite aguda
• (N76.3)
Vulvite subaguda e crônica
• (N76.4)
Abscesso vulvar
• (N76.5)
Ulceração vaginal
• (N76.6)
Ulceração vulvar
• (N76.8)
Outras inflamações especificadas da vagina e da vulva
• (N77) * Ulceração e inflamação vulvovaginais em doenças classificadas em outra parte
• (N77.0) * Ulceração da vulva em doenças infecciosas e parasitárias classificadas em outra parte
• (N77.1) *
Vaginite, vulvite e vulvovaginite em doenças infecciosas e parasitárias
classificadas em outra parte
• (N77.8) *
Ulceração e inflamação vulvovaginais em outras doenças classificadas em outra
parte
• (N80) Endometriose
• (N80.0) Endometriose do útero
• (N80.1)
Endometriose do ovário
• (N80.2)
Endometriose da trompa de Falópio
• (N80.3)
Endometriose do peritônio pélvico
• (N80.4)
Endometriose do septo retovaginal e da vagina
• (N80.5)
Endometriose do intestino
• (N80.6)
Endometriose em cicatriz cutânea
• (N80.8)
Outra endometriose
• (N80.9)
Endometriose não especificada
• (N81) Prolapso genital feminino
• (N81.0) Uretrocele feminina
• (N81.1)
Cistocele
• (N81.2)
Prolapso uterovaginal incompleto
• (N81.3)
Prolapso uterovaginal completo
• (N81.4)
Prolapso uterovaginal não especificado
• (N81.5)
Enterocele vaginal
• (N81.6)
Retocele
• (N81.8)
Outro prolapso genital feminino
• (N81.9)
Prolapso genital feminino não especificado
• (N82) Fístulas do trato genital feminino
• (N82.0) Fístula vesicovaginal
• (N82.1)
Outras fístulas do trato geniturinário feminino
• (N82.2)
Fístula vagina-intestino delgado
• (N82.4)
Outras fístulas genito-intestinais femininas
• (N82.5)
Fístula genitocutânea feminina
• (N82.8)
Outras fístulas do trato genital feminino
• (N82.9)
Fístulas não especificadas do trato genital feminino
• (N83)
Transtornos não-inflamatórios do ovário, da trompa de Falópio e do ligamento
largo
• (N83.0)
Cisto folicular do ovário
• (N83.1)
Cisto do corpo lúteo
• (N83.2)
Outros cistos ovarianos e os não especificados
• (N83.3)
Atrofia adquirida do ovário e da trompa de Falópio
• (N83.4)
Prolapso e hérnia do ovário e da trompa de Falópio
• (N83.5)
Torção do ovário, do pedículo ovariano e da trompa de Falópio
• (N83.6)
Hematossalpinge
• (N83.7)
Hematoma do ligamento largo
• (N83.8)
Outros transtornos não-inflamatórios do ovário, da trompa de Falópio e do
ligamento largo
• (N83.9)
Transtornos não-inflamatórios do ovário, da trompa de Falópio e do ligamento
largo, não especificados
• (N84)
Pólipo do trato genital feminino
• (N84.0)
Pólipo do corpo do útero
• (N84.1)
Pólipo do colo do útero
• (N84.2)
Pólipo da vagina
• (N84.3)
Pólipo da vulva
• (N84.8)
Pólipo de outras partes do trato genital feminino
• (N84.9)
Pólipo do trato genital feminino não especificado
• (N85) Outros transtornos não-inflamatórios do útero, exceto do colo do útero
• (N85.0) Hiperplasia glandular endometrial
• (N85.1)
Hiperplasia adenomatosa endometrial
• (N85.2)
Hipertrofia do útero
• (N85.3)
Subinvolução do útero
• (N85.4)
Posição anormal do útero
• (N85.5)
Inversão do útero
• (N85.6)
Sinéquias intra-uterinas
• (N85.7)
Hematometra
• (N85.8)
Outros transtornos não-inflamatórios especificados do útero
• (N85.9)
Transtornos não-inflamatórios do útero, não especificados
• (N86) Erosão e ectrópio do colo do útero
• (N87) Displasia do colo do útero
• (N87.0) Displasia cervical leve
• (N87.1)
Displasia cervical moderada
• (N87.2)
Displasia cervical grave, não classificada em outra parte
• (N87.9)
Displasia do colo do útero, não especificada
• (N88) Outros transtornos não-inflamatórios do colo do útero
• (N88.0) Leucoplasia do colo do útero
• (N88.1)
Laceração antiga do colo do útero
• (N88.2)
Estreitamento e estenose do colo do útero
• (N88.3)
Incompetência do colo do útero
• (N88.4)
Alongamento hipertrófico do colo do útero
• (N88.8)
Outros transtornos não-inflamatórios especificados do colo do útero
• (N88.9)
Transtorno não-inflamatório e não especificado do colo do útero
• (N89) Outros transtornos não-inflamatórios da vagina
• (N89.0) Displasia vaginal leve
• (N89.1)
Displasia vaginal moderada
• (N89.2)
Displasia vaginal grave, não classificada em outra parte
• (N89.3)
Displasia da vagina, não especificada
• (N89.4)
Leucoplasia da vagina
• (N89.5)
Estreitamento e atresia da vagina
• (N89.6)
Anel himenal apertado
• (N89.7)
Hematocolpos
• (N89.8) Outros
transtornos não-inflamatórios especificados da vagina
• (N89.9)
Transtorno não-inflamatório da vagina, não especificado
• (N90) Outros transtornos não-inflamatórios da vulva e do períneo
• (N90.0) Displasia vulvar leve
• (N90.1)
Displasia vulvar moderada
• (N90.2)
Displasia vulvar grave, não classificada em outra parte
• (N90.3)
Displasia de vulva, não especificada
• (N90.4)
Leucoplasia de vulva
• (N90.5)
Atrofia da vulva
• (N90.6)
Hipertrofia da vulva
• (N90.7)
Cisto vulvar
• (N90.8)
Outros transtornos não-inflamatórios especificados da vulva e do períneo
• (N90.9)
Transtorno não-inflamatório e não especificado da vulva e do períneo
• (N91) Menstruação ausente, escassa e pouco freqüente
• (N91.0) Amenorréia primária
• (N91.1)
Amenorréia secundária
• (N91.2)
Amenorréia, não especificada
• (N91.3)
Oligomenorréia primária
• (N91.4)
Oligomenorréia secundária
• (N91.5)
Oligomenorréia, não especificada
• (N92) Menstruação excessiva, freqüente e irregular
• (N92.0) Menstruação excessiva e freqüente com ciclo regular
• (N92.1)
Menstruação excessiva e freqüente com ciclo irregular
• (N92.2)
Menstruação excessiva na puberdade
• (N92.3)
Sangramento da ovulação
• (N92.4)
Sangramento abundante na pré-menopausa
• (N92.5)
Outros tipos especificados de irregularidade da menstruação
• (N92.6)
Menstruação irregular, não especificada
• (N93) Outros sangramentos anormais do útero e da vagina
• (N93.0) Sangramentos pós-coito ou de contato
• (N93.8)
Outros sangramentos anormais especificados do útero e da vagina
• (N93.9)
Sangramento anormal do útero ou da vagina, não especificado
• (N94) Dor e outras afecções associadas com os órgãos genitais femininos e com o ciclo menstrual
• (N94.0) Ovulação dolorosa (Mittelschmerz)
• (N94.1)
Dispareunia
• (N94.2)
Vaginismo
• (N94.3)
Síndrome de tensão pré-menstrual
• (N94.4)
Dismenorréia primária
• (N94.5)
Dismenorréia secundária
• (N94.6)
Dismenorréia não especificada
• (N94.8)
Outras afecções especificadas associadas com os órgãos genitais femininos e com
o ciclo menstrual
• (N94.9)
Afecções não especificadas associadas com os órgãos genitais femininos e com o
ciclo menstrual
• (N95) Transtornos da menopausa e da perimenopausa
• (N95.0) Sangramento pós-menopausa
• (N95.1)
Estado da menopausa e do climatério feminino
• (N95.2)
Vaginite atrófica pós-menopausa
• (N95.3)
Condições associadas com a menopausa artificial
• (N95.8)
Outros transtornos especificados da menopausa e da perimenopausa
• (N95.9)
Transtorno não especificado da menopausa e da perimenopausa
• (N96) Abortamento habitual
• (N97) Infertilidade feminina
• (N97.0)
Infertilidade feminina associada à anovulação
• (N97.0)
Infertilidade feminina de origem tubária
• (N97.0)
Infertilidade feminina de origem uterina
• (N97.0)
Infertilidade feminina de origem cervical
• (N97.0)
Infertilidade feminina associada à fatores do parceiro
• (N97.0)
Infertilidade feminina de outra origem
• (N97.0)
Infertilidade feminina não especificada
• (N98) Complicações associadas à fecundação artificial
• (N98.0)
Infecção associada à inseminação artificial
• (N98.1)
Hiperestimulação dos ovários
• (N98.2)
Complicações relacionadas com a tentativa de introdução do óvulo fecundado artificialmente (in vitro)
• (N98.3)
Complicações relacionadas com a tentativa de transferência do embrião
• (N98.8)
Outras complicações associadas à fecundação artificial
• (N98.9)
Complicações não especificadas associadas à fecundação artificial
• (N99)
Transtornos do trato geniturinário pós-procedimentos não classificados em outra
parte
• (N99.1)
Estreitamento de uretra pós-procedimentos
• (N99.2)
Aderências pós-operatórias da vagina
• (N99.3)
Prolapso de cúpula de vagina pós-histerectomia
• (N99.4)
Aderências do peritônio pélvico pós-procedimentos
• (N99.8)
Outros transtornos pós-procedimentos do aparelho geniturinário
• (N99.9)
Transtorno pós-procedimento não especificado do aparelho geniturinário
• Q50.0 Ausência congênita dos ovários
• Q50.1
Cisto ovariano de desenvolvimento
• Q50.2
Torsão congênita do ovário
• Q50.3
Outras malformações congênitas do ovário
• Q50.4
Cisto embrionário da trompa de Falópio
• Q50.5
Cisto embrionário do ligamento largo
• Q50.6
Outras malformações congênitas das trompas de Falópio e dos ligamentos largos
• Q51.0 Agenesia e aplasia do útero
• Q51.1
Útero duplo com duplicação do colo uterino e da vagina
• Q51.2
Outra duplicação do útero
• Q51.3
Útero bicórneo
• Q51.4
Útero unicórneo
• Q51.5
Agenesia e aplasia do colo do útero
• Q51.6
Cisto embrionário do colo do útero
• Q51.7
Fístula congênita útero-digestiva ou útero-urinária
• Q51.8
Outras malformações congênitas do útero e do colo do útero
• Q51.9
Malformação congênita não especificada do útero e do colo do útero SOE
• Q52.0 Ausência congênita da vagina
• Q52.1
Duplicação da vagina
• Q52.2
Fístula reto-vaginal congênita
• Q52.3
Imperfuração do hímen
• Q52.4
Outras malformações congênitas da vagina
• Q52.5
Fusão dos lábios vulvares
• Q52.6
Malformação congênita do clitóris
• Q52.7
Outras malformações congênitas da vulva
• Q52.8
Outras malformações congênitas especificadas dos órgãos genitais femininos
• Q52.9
Malformação congênita não especificada dos órgãos genitais femininos
• (R10) Dor pélvica e abdominal
• (R10.2)
Dor na pelve e períneo
• (R10.3)
Dor localizada em outras áreas do abdome inferior
• (T19) Corpo estranho no trato geniturinário
• (T19.2)
Corpo estranho na vulva e vagina
• (T19.3)
Corpo estranho no útero (qualquer parte)
• (Z01.4) Exame ginecológico (geral) (de rotina)
• (Z12.3)
Exame especial de rastreamento de neoplasia de mama
• (Z12.4)
Exame especial de rastreamento de neoplasia do colo do útero
• (Z30)
Anticoncepção
• (Z30.0)
Aconselhamento geral sobre contracepção
• (Z30.1)
Inserção de dispositivo anticoncepcional (intra-uterino)
• (Z30.2)
Esterilização
• (Z30.3)
Extração menstrual
• (Z30.4)
Supervisão do uso de medicamentos anticoncepcionais
• (Z30.5)
Supervisão de dispositivo anticoncepcional (intra-uterino)
• (Z30.8)
Outro procedimento anticoncepcional
• (Z30.9)
Procedimento anticoncepcional não especificado
• (Z31)
Medidas de procriação
• (Z31.0)
Tuboplastia ou vasoplastia após esterilização prévia
• (Z31.1)
Inseminação artificial
• (Z31.2)
Fecundação “in vitro”
• (Z31.3)
Outros métodos assistidos de fertilização
• (Z31.4)
Investigação e testes com relação à procriação
• (Z31.5)
Aconselhamento genético
• (Z31.6)
Aconselhamento geral sobre a procriação
• (Z31.8)
Outra medida especificada de procriação
• (Z31.9)
Medida procriativa não especificada
• (Z43.7)
Cuidados à vagina artificial
• (Z70.9)
Aconselhamento não especificado em matéria de sexualidade
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segunda-feira, 12 de agosto de 2013
O IMPACTO GLOBAL DAS DOENÇAS – Estatísticas da Saúde Global
A qualidade das ações de saúde está baseada, em grande
parte, nas estatísticas das doenças.
Qualquer sistema de saúde efetivo precisa
disso para que possa direcionar ações, educação, investimentos e mesmo formatos
que devam ser seguidos.
À parte as estatísticas locais, de cada país, que, se
adequadamente alimentada por sistemas de coletas de dados fidedignos, são as
mais importantes localmente, no mundo, a Organização Mundial de Saúde e o Banco
Mundial tem lançado alguns estudos a respeito desse assunto (os chamados Global
Burden of Diseases- GBD).
Esse tipo de dados consolidados não estavam disponíveis antes dos
anos 90, excetuando estudos de mortalidade exclusivamente desde a década de 70.
O primeiro estudo GBD teve início em 1991 gerando resultados dos anos 90 (década), inclusive com algumas revisões. Hoje os dados permitem uma comparação entre resultados classificados como 1990, 2005 e 2010.
O primeiro estudo GBD teve início em 1991 gerando resultados dos anos 90 (década), inclusive com algumas revisões. Hoje os dados permitem uma comparação entre resultados classificados como 1990, 2005 e 2010.
O último estudo, depois de várias revisões intermediárias no período de tempo, envolve os
dados de 187 países, através de centenas e centenas de investigadores de 21
áreas epidemiológicas do mundo. Cobre uma lista de 291 doenças e agravos de saúde
e 67 fatores de risco.
Além do rank das doenças e causa de morte, alguns
indicadores importantes foram acrescentados e consolidados em termos do impacto
das doenças na saúde pública e individual, senão também em toda a sociedade. Esses
indicadores incluem parâmetros que tratam, por exemplo, dos anos de vida
perdidos por mortes prematuras. No estudo de 2010 isso foi metrificado
multiplicando-se o número de mortes pela
expectativa de vida no momento da morte, numa população de referência para cada
doença. O mesmo foi feito em relação ao impacto ou peso das incapacidades
geradas pelas doenças e também por sintomas importantes e de larga prevalência, como por exemplo a
lombalgia, dor cervical, depressão, osteoartrite e sintomas ansiosos, entre outros.
No caso das incapacidades geradas foi criado um indicador métrico denominado DALY (“disability-adjusted life-years”) representando os anos de "vida saudável" perdidos em razão da incapacidade determinada pela doença ou agravo.
No caso das incapacidades geradas foi criado um indicador métrico denominado DALY (“disability-adjusted life-years”) representando os anos de "vida saudável" perdidos em razão da incapacidade determinada pela doença ou agravo.
Globalmente, os números melhoraram muito pouco entre 1990 e 2010 e ainda são bastante sombrios. Em 1990 a estimativa era de 2497 milhões de DALYs que
baixaram para 2482 milhões em 2010. No rank das doenças há alguns dados muito interessantes e emblemáticos.
Para 1990, abaixo temos a lista das 10 principais doenças e seu respectivo DALY
(números em milhares):
1- Infecções respiratórias baixas (206.461)
2- Diarréia (183.543)
3- Complicações recém nascidos prematuros (105.965)
4- Doença isquêmica cardíaca (100.455)
5- Acidente vascular cerebral (86.102)
6- Doença pulmonar obstrutiva crônica (78.298)
7- Malária (69.141)
8- Tuberculose (61.256)
9- Desnutrição (60.542)
10- Encefalopatia neonatal (hipoxia/trauma de parto) (60.604)
Já em 2010 as 10 principais causas estão abaixo com seus respectivos DALYs (entre parênteses em milhares):
1- Doença isquêmica cardíaca
(129.795)
2- Infecções respiratórias baixas (115.227)
3- Acidente vascular cerebral (102.239)
4- Diarréia (89.524)
5- HIV-AIDS (81.549)
6- Malária (82.689)
7- Lombalgia (80.667)
8- Complicações recém nascidos prematuros (76.980)
9- Doença pulmonar obstrutiva crônica (76.779)
10- Acidentes de trânsito (75.487)
Esses dados ensejam algumas reflexões sobre o que aconteceu
na “esquina” dos séculos XX e XXI.
Em primeiro lugar a importância das infecções pulmonares (sobretudo a pneumonia) que persistiu nesses anos todos. A seguir a ascensão das doenças isquêmicas cardíacas e acidentes vasculares cerebrais, muito provavelmente relacionados com a hipertensão arterial, tabagismo, poluição (os três primeiros fatores de risco em termos do DALY de 2010), dieta pobre em frutas, uso de álcool e alto índice de massa corpórea (IMC), entre outros fatores comportamentais.
De resto persiste uma triste realidade da manutenção das doenças diarreicas e da malária entre as 10 mais, ainda em 2010, um desafio calcado no acesso deficiente à água tratada e saneamento básico, pelo mundo afora e o descaso do primeiro mundo pela malária, uma doença tropical. Uma das neglected diseases, que agora começam a receber a atenção de organismos internacionais, organizações não-governamentais, centros de pesquisa e indústria farmacêutica.
Essas duas últimas máculas da lista são compensadas, em parte, pela queda vertiginosa da Desnutrição (leia-se fome), perdendo 11 posições e caindo para o 20º. lugar no rank de 2010.
Merecem ainda numa análise inicial desses dados citarmos o peso do HIV-AIDS na saúde global, e provavelmente os esforços pelo acesso à assistência pré-natal, ao parto e ao neonato ensejado em áreas mais pobres do mundo.
Não menos importante o reconhecimento de agravos multi-etiológicos de sintomas como as lombalgias, representando grandes fatores incapacitantes no século XXI. E especificamente nas dores lombares, também provavelmente, apareçam os hábitos de vida inadequados vida (alto IMC, fumo, postura, etc).
Por fim, mas não menos preocupante e até alarmante o aparecimento dos acidentes de trânsito como a 10ª. causa de encurtamento dos anos de vida saudável na população mundial, sobretudo dos jovens, a despeito dos enormes avanços tecnológicos envolvidos em todos os aspectos do transporte.
Em primeiro lugar a importância das infecções pulmonares (sobretudo a pneumonia) que persistiu nesses anos todos. A seguir a ascensão das doenças isquêmicas cardíacas e acidentes vasculares cerebrais, muito provavelmente relacionados com a hipertensão arterial, tabagismo, poluição (os três primeiros fatores de risco em termos do DALY de 2010), dieta pobre em frutas, uso de álcool e alto índice de massa corpórea (IMC), entre outros fatores comportamentais.
De resto persiste uma triste realidade da manutenção das doenças diarreicas e da malária entre as 10 mais, ainda em 2010, um desafio calcado no acesso deficiente à água tratada e saneamento básico, pelo mundo afora e o descaso do primeiro mundo pela malária, uma doença tropical. Uma das neglected diseases, que agora começam a receber a atenção de organismos internacionais, organizações não-governamentais, centros de pesquisa e indústria farmacêutica.
Essas duas últimas máculas da lista são compensadas, em parte, pela queda vertiginosa da Desnutrição (leia-se fome), perdendo 11 posições e caindo para o 20º. lugar no rank de 2010.
Merecem ainda numa análise inicial desses dados citarmos o peso do HIV-AIDS na saúde global, e provavelmente os esforços pelo acesso à assistência pré-natal, ao parto e ao neonato ensejado em áreas mais pobres do mundo.
Não menos importante o reconhecimento de agravos multi-etiológicos de sintomas como as lombalgias, representando grandes fatores incapacitantes no século XXI. E especificamente nas dores lombares, também provavelmente, apareçam os hábitos de vida inadequados vida (alto IMC, fumo, postura, etc).
Por fim, mas não menos preocupante e até alarmante o aparecimento dos acidentes de trânsito como a 10ª. causa de encurtamento dos anos de vida saudável na população mundial, sobretudo dos jovens, a despeito dos enormes avanços tecnológicos envolvidos em todos os aspectos do transporte.
Considerando as atuais 10 causas que mais impactam a saúde
global, fica por conta do leitor refletir o quanto a Medicina e, por extensão
mais médicos, exclusivamente, podem influir diretamente e com preponderância
nas ações necessárias contra as doenças que nos afligem.
Por isso não existem doenças, existem doentes.
Mais do que
isso, a sociedade e governantes do mundo todo tem uma “lição de casa”, já de há tempos, que não
vem sendo feita a contento!
Editoria Dr. Homero Guidi
Fontes:
World Bank –
Development Report 1993. Oxford University Press, 1993
Murray et
al – GBD 2010 – Lancet 2012; 380:2063-6.
Wang et al –
Age-specific and sex-specific mortality in 187 countries, 1970-2010. Lancet
2012; 380:2071-94.
Marcadores:
Doença,
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