sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Festas e Final de Ano

A Clínica Ginecológica e a Disciplina de Ginecologia da Universidade de São Paulo, por ocasião das festividades do Natal e ao se anunciarem os primeiros dias do ano de 2013, deseja a todos os que nos leem agora, membros, amigos e colaboradores os votos de Boas Festas e um Feliz Ano Novo.

Prof. Dr. Edmund Chada Baracat
Professor Titular
Dr. Walter S. Pinheiro
Diretor da Divisão de Clínica Ginecológica do HCFMUSP
Dr. Homero Gustavo de Campos Guidi
Editor do www.ginecousp.com.br

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Reuniões da Clínica de Dezembro e Livre-Docência


A Disciplina de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da  Universidade de São Paulo realiza amanhã o Concurso de Livre-Docência do Dr. Gustavo Arantes Maciel. 
O tema da aula didática versará sobre  
Foliculogênese e anovulação crônica na Síndrome dos Ovários Policísticos (*)

Dr. Gustavo é um jovem membro do staff da Clínica, diligente e bastante participativo nas atividades assistenciais e docentes.


A prova didática (aula) faz parte da reunião da Clínica de amanhã, 5 de dezembro de 2012, a ser realizada no Anfiteatro da Farmacologia, no 3o. andar do prédio da Faculdade de Medicina ( horário 8 as 9 h da manhã).




Já na última reunião do ano de 2012, no dia, 12 de dezembro,  o convidado é o Prof. Dr. Geraldo Rodrigues de Lima, com a conferência: " INFLUÊNCIA DAS EMOÇÕES NAS GINECOPATIAS".  O Prof. Geraldo é Professor Titular de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo 

Local:  Anfiteatro Berillo Langer - Instituto Central do Hospital das Clínicas - 5o. andar - entrada pelo saguão principal .  Horário das 08:30 as 10 h. 

As reuniões regulares voltam em fevereiro de 2013 e acontecem sempre as quartas-feiras. 


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Glossário para o leigo - Foliculogênese - processo de formação do folículo ovariano que
contém o óvulo, liberado na ovulação.  
Para ovários policísticos consulte artigos já publicados nesse site. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Evento




Promoção do Capítulo São Paulo da Sociedade Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior
Coordenação da Dra. Maricy Tacla
Maiores informações:

MLLorca – Secretaria de Eventos                                                                                                                                                        
Tel: 55 11 2272-4301
Fax: 55 11 2063-6458




Curso de Vulva – Hotel Renaissance
24 de novembro de 2012 – Sábado
                                      


07h30 - 08h00.   -  ABERTURA   .Maricy Tacla

08h00 - 08h20. Vulvodínia . Carmen Regina Nogueira Carvalho

08h20 – 08h40. Doenças vésico bolhosas. Claudia Santi

08h40 – 09h00. Úlceras genitais e fissuras .Lana Maria Aguiar

09h00 - 09h20. HPV na vulva. O que fazer?. Marcia Farina Kamilos

09h20 - 09h40. Neoplasia Intraepitelial Vulvar. Como suspeitar, Como tratar. Maricy Tacla

09h40 –10h00. Discussão.

10h00 –10h30. INTERVALO.

10h30 – 11h00.  Terapia Hormonal tópica  e transdérmica. César Eduardo Fernandes

11h00 – 12h00.
Condutas na prática clínica:

Alteração Citológica x Vulva . Noely Paula

DNA  HPV x Vulva.  Adriana Bittencourt Campaner

Úlceras . Arlete Gianfaldoni

Liquen.  Cristiane Roa

Herpes.  Ana Carolina Chuery

Prurido .  Márcia Fuzaro Terra Cardial

12:00  - 12:20 -Lesões pigmentadas na região genital: análise clinicopatológica e imuno-histoquímica.
Samira Yarak 

12h20 – 12h40. Atualizações do Eurogin em Doenças da Vulva. Isabel Chuvis do Val

12h40 – 13h00. Perguntas e respostas.


13h00. Encerramento.Maricy Tacla

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Artigo para leigos


TPM.  Que será isso?


Dra. Ceci Mendes Carvalho Lopes *


                É mote corriqueiro ver mulheres sendo, com bom ou com mau-humor, acusadas de estarem nervosas, ou sem controle, por “estarem de TPM”. Já virou rótulo. E parece argumento sem resposta, porque redarguir parece só confirmar a ideia do acusador (geralmente do sexo oposto...) de que a moça esteja mesmo descompensada, fora de si, desgovernada. Ou seja, sem razão.
                Afinal, que vem a ser essa coisa horrorosa, motivo de acusação sem defesa?
                Desde a antiguidade é descrito que as mulheres podem sofrer mudanças de comportamento, ou queixas, que se repetem periodicamente, nos dias que precedem a menstruação. Mas somente no século XX foi definido um quadro e lhe foi dado um nome: tensão pré-menstrual. A maioria dos autores prefere chamá-lo de síndrome, ou seja, conjunto de sintomas. Fica, então, SPM, ou STPM (síndrome pré-menstrual, ou síndrome da tensão pré-menstrual).
                Então, são vários sintomas que atingem mulheres, na época antes de menstruar. Isso mesmo! E quais são esses sintomas? Alguns são físicos: inchaço, dor nas mamas, algum ganho de peso (que se perde após menstruar). Alguns são de ordem psicológica: irritabilidade, nervosismo, agitação, depressão. Mas o complicador é que cada pessoa afetada tem um conjunto sintomático diferente, podendo predominar um aspecto, ou outro.
                A grande maioria, embora possa apresentar esse quadro, não o tem de forma muito acentuada. Porém existem casos tão graves que são rotulados como doença psiquiátrica. Felizmente, são muito poucos.
                Mas há muitas medidas que podem ser tomadas para que esse problema deixe de ser um problema, ou, pelo menos, seja atenuado.
                A própria mulher pode, e deve tomar certos cuidados, às vezes bem fáceis. Por exemplo, reduzir a sua ingestão de sal. Essa medida tão simples auxilia muito a reduzir a retenção de água, diminuindo o inchaço e o aumento temporário de peso. Além de que, como as pessoas não incham localizadamente, todos os tecidos, submetidos ao excesso de líquido, ao terem diminuído esse fator, reagem de forma mais uniforme com os dias que não são os pré-menstruais. E, portanto, deixam de existir alguns dos outros sintomas, que podem estar ocorrendo em função desse excesso nas células.
                Por paradoxal que possa parecer à primeira vista, outra medida fácil é beber água. Porque, ao ser eliminada pelos rins leva consigo o excesso de sal em circulação. E, com isso, fica reduzido o acúmulo. É isso mesmo: beber mais água, para inchar menos!
                Restringir alguns alimentos também pode ser útil. Aqueles em que o sal seja um componente importante, como salgadinhos e frios. O motivo é óbvio. Mas outros podem estar envolvidos em outros caminhos metabólicos. É o caso do chá (preto ou mate) e também do chocolate.
                Em alguns casos, massagens podem ser úteis. Especialmente aquelas rotuladas como “de drenagem linfática”. Porque ajudam não só a remover o inchaço, mas também são relaxantes.
                Como o componente emocional é importante, atitudes e atividades que auxiliem seu controle são bem efetivas. Assim, praticar ioga, ou exercícios do tipo tai-chi-chuan. Meditação, também é efetiva. Mas a prática de quaisquer outros exercícios pode ajudar muito, pois eles mobilizam as endorfinas, substâncias produzidas pelo sistema nervoso, que levam a sensação de bem-estar e mesmo de euforia. Claro, eles devem ser realizados conforme a aptidão e a preferência individual (para que causem, de fato, benefício, em vez de deixarem a pessoa ainda mais enervada...).
                Em algumas circunstâncias, pode ser necessário medicar. Como o quadro da síndrome é muito variável, o médico deverá avaliar caso a caso. Mas ele só poderá saber fazer esse trabalho se a pessoa que o procura lhe fornecer todas as informações. Uma boa ideia é levar anotadas as queixas, para não se esquecer de mencioná-las durante a consulta. De acordo com a avaliação, o profissional tem um farto leque de opções. Nem sempre vai obter a resposta desejada, portanto deve haver um retorno, com as informações sobre o efeito do tratamento.
                A escolha poderá recair sobre um contraceptivo hormonal, por exemplo. Costuma resolver muitos casos, porque a dose diária, sempre igual, propicia certa uniformidade da reação do organismo. Além da vantagem de promover o controle adequado do ciclo menstrual e da fertilidade (quando desejáveis). No entanto, há mulheres em que há aumento dos sintomas com esse tratamento, pois a reação também é individual.
                Em alguns casos, podem ser prescritos diuréticos, que irão promover redução do inchaço. Mas também podem influenciar sobre a pressão arterial e sobre o equilíbrio do metabolismo de algumas substâncias importantes, como sódio e potássio.
                Para aplacar os sintomas nervosos, muitos medicamentos atuantes sobre o sistema nervoso podem ser úteis: tranquilizantes, antidepressivos, e outros. Porém todos eles têm seus prós e contras.
                Vários medicamentos fitoterápicos são de grande ajuda. Por exemplo, óleos ômega-6, como o óleo de borragem ou de prímula, que agem regularizando o metabolismo em vários setores do organismo. Ou fitomedicamentos atuantes sobre o metabolismo nervoso, como ansiolíticos (exemplos bons são a Passiflora e a Valeriana) ou antidepressivos (como o Hiperico). São efetivos e com muito poucos efeitos adversos. Mas isso não significa que não os tenham...
                Os benefícios que se podem obter com a acupuntura são grandes, em alguns casos. Lamentavelmente, não para todos.
                Enfim, a Síndrome Pré-menstrual não é o monstro que merece o rótulo que chega a ser folclórico, mas não é para ser menosprezada, nas pessoas incomodadas por ela. Desaconselhamos a automedicação, pois deve ser bem avaliada, por profissional competente, que poderá tratá-la, se necessário, com vistas a prover melhor qualidade de vida à mulher e aos seus circunstantes. 

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* Dra. Ceci Mendes Carvalho Lopes 
Doutora em Ginecologia, faz parte do Staff da Clínica Ginecológica do HCFMUSP
Especialista em Fitoginecologia. 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Anticolinérgico e OnabotulinumtoxinaA para Incontinência Urinária por Urgência

Atualização

Artigo publicado no começo de outubro no New England Journal of Medicine, de autoria do Pelvic Floor Disorders Networ* mostra um artigo duplo-cego/duplo-placebo, controlado e randomizado envolvendo 249 mulheres com incontinência por urgência idiopática (sem doença neurológica) que apresentavam 5 ou mais episódios diários de perda urinária. Metade foi randomizada para uso de solifenacina 5 mg, com incremento para 10 mg se necessário (ou Trospium  60 mg) e a outra metade para injeção intradetrusor de 100 unidades  de toxina botulínica (grupo de anticolinérgico foi submetido a injeção de solução salina).  Ambos os grupos foram observados por 6 meses e comparados.  A redução objetiva da frequencia diária das perdas foi idêntica em ambos os grupos. No grupo da toxina as pacientes tiveram menos boca seca e maior tendência em resolver completamente a urgência (27% versus 13% no grupo do antimuscarínico). Tiveram contudo mais infecção urinária e episódios de retenção urinária transitória.

O único senão do estudo foi não avaliar os custos de cada um dos tratamentos


* Anticholinergic Therapy vs. OnabotulinumtoxinA for Urgency Urinary Incontinence
Visco AG, Brubaker L, Richter HE, Nygaard I, Paraiso, MFR, Menefee SA, Schaffer J, Lowder J, Khandwalla S, Sirls L, Spino C, Nolen TL, Wallace D, Meikle SF. Pelvic Floor Disordes Network
N Engl J Med October 4, 2012 DOI: 10.1056/NEJMoa1208872 [Epub ahead]

Resenha Dr. Homero Guidi.


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

1st International Congress on Minimally Invasive and Robotic Surgery




Últimos dias para inscrição no 1st International Congress on Minimally Invasive and Robotic Surgery de São Paulo (inscrições on line encerram-se no dia 18/10/2012).

A programação de Ginecologia é bastante abrangente e pode ser consultada aqui.


PROGRAMA CIENTÍFICO DE ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA

Palestrantes Internacionais
Arnold Advincula – Global Robotics Institute – Florida Hospital, USA
Michael C. Pitter – Newark Beth Israel Medical Center, USA

Coordenadores
Mariano Tamura Vieira Gomes, Eduardo Zlotnik e Rosa Maria Neme

26 de Outubro de 2012

07h – 07h45 - Welcome Coffee

07h45 – 08h – Abertura
Claudio Luiz Lottenberg
Presidente do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)

08h – 08h30 - Sessão de Vídeos: Como Superar Dificuldades e Quais os Limites da Histeroscopia Cirúrgica
Moderadores: José Mendes Aldrighi - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSC-SP)
                         Eduardo Zlotnik - Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
08h – 08h10 - José Maria Cordeiro Ruano – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
08h10 – 08h20 - Luiz Cavalcanti de Albuquerque Neto - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
08h20 – 08h30 - Discussão

08h30 – 09h - Cirurgia Robótica Ginecológica: Resultados e Lições Após 200 Procedimentos no Hospital Albert Einstein
Moderador: João Paulo Mancusi de Carvalho - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP)
08h30 – 08h50 - Mariano Tamura Vieira Gomes - Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
08h50 – 09h - Discussão

09h – 10h - Tratamento Cirúrgico do Câncer Ginecológico – Como Aplicar a Técnica
Moderador: Wagner José Gonçalves – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
09h – 09h10 - Colo Uterino / Laparoscopia – Renato Moretti Marques - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
09h10 – 09h20 - Colo Uterino / Robótica – Erico Lustosa – Instituto Nacional de Câncer (INCA)
09h20 – 09h30 - Endométrio / Laparoscopia – Alexandre Silva e Silva - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP)
09h30 – 09h40 - Endométrio / Robótica – Gustavo Guitmann - Instituto Nacional de Câncer (INCA)
09h40 - 10h - Discussão

10h - 10h30 Coffee break

10h30 – 11h - Miomectomia Robótica – Técnica e Resultados Reprodutivos
Moderador: Rodrigo de Aquino Castro - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
10h30 – 10h50 – Michael C. Pitter – Newark Beth Israel Medical Center, USA
10h50 – 11h – Discussão

 11h – 11h30 - Dissecção Retroperitonial para Casos Complexos de Histerectomia e Doenças Anexiais
Moderador: Eduardo Vieira da Motta – Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
11h – 11h10 - Laparoscopia – Gil Kamergorodsky - Universidade Federal de São Paulo  (UNIFESP)
11h10 – 11h20 - Robótica – Arnold Advincula – Global Robotics Institute – Florida Hospital, USA
11h20 – 11h30 - Discussão

11h30 – 12h30 - Complicações em Cirurgia Pélvica – Como Evitar e Como Tratar
Moderadores: Manoel João Batista Castello Girão - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
              Luciano Gibran - Hospital Pérola Byington
11h30 – 11h40 - Feixes Nervosos – Ricardo Mendes Pereira - Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
11h40 – 11h50 - Vasos Sanguíneos –  Sergio Kuzniec - Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
11h50 – 12h - Vias Urinárias – Cassio Andreoni – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
12h – 12h10 - Trato Digestivo – Vladimir Schraibman - Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
12h10 – 12h30 - Discussão

12h30 – 13h30 – Lunch Meeting - Cirurgia Endovascular em Ginecologia
Moderador: Marcos Messina - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
12h30 – 12h45 - Indicações e Resultados – Eduardo Zlotnik - Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
12h45-13h - Aspectos Técnicos – Felipe Nasser - Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
13h – 13h30 – Discussão e Interatividade

13h30 – 14h30 - Otimizando o uso da Cirurgia Robótica
Moderadores: Mariano Tamura Vieira Gomes - Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
                         Rosa Maria Neme - Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
13h30 – 13h50 - Como Evitar Armadilhas em Cirurgia Robótica – Arnold Advincula – Global Robotics Institute – Florida Hospital, USA
13h50 – 14h10 - Princípios do Uso do Quarto Braço Robótico – Michael C. Pitter – Newark Beth Israel Medical Center, USA
14h10 – 14h20 - Dicas para a Colposacropexia Robótica – Arnold Advincula – Global Robotics Institute – Florida Hospital, USA
14h20 – 14h30 - Discussão

14h30 – 15h - Tópicos Atuais em Cirurgia Ginecológica
Moderador: Rubens Paulo Gonçalves Filho – Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)
14h30 – 14h40 - Profilaxia e Lise de Aderências – Como Fazer? – Caio Parente Barbosa - Faculdade de Medicina do ABC (FMABC)
14h40 – 14h50 - Razão para o uso de Hemostáticos – Sérgio Edgard Camões Conti Ribeiro – Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
14h50 – 15h - Discussão

15h – 15h30 – Coffee break

15h30 – 16h40 - Riscos e Limites da Cirurgia para Endometriose Profunda
Moderadores: Edmund Baracat – Universidade de São Paulo (USP)
                         Nucélio Luiz de Barros Moreira Lemos – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

15h30 – 15h40 - Sérgio Podgaec - Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
15h40 – 15h50 - Arnold Advincula – Global Robotics Institute – Florida Hospital, USA
15h50 – 16h - Rosa Maria Neme - Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE)
16h – 16h10 - Michael C. Pitter – Newark Beth Israel Medical Center, USA
16h10 – 16h20 - Eduardo Schor – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
16h20 – 16h40 – Discussion

16h 40 - Encerramento

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Congresso 2012 da FIGO, em Roma, vai até sexta-feira




Entre 7 e 12 de outubro de 2012 acontece em Roma, Itália o XX Congresso Mundial da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia - FIGO.  O evento é realizado com intervalos de 3 anos.

A Clínica Ginecológica da USP  participa com alguns trabalhos em Endometriose e Ginecologia Endócrina.
Alguns resumos (abstracts) podem ser acessados aqui no site.

Leia mais

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Eventos científicos da Clínica em 2013

Programe-se para os eventos em 2013, promovidos pela Ginecologia USP:

Março

VII Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP
Centro de Convenções Rebouças
Av. Rebouças 600/ Av Dr Eneas de C. Aguiar 155
21 a 23 de março de 2013


Abril

II Jornada Internacional de Uroginecologia da Disciplina de Ginecologia da FMUSP
Teatro da Faculdade de Medicina
Av. Dr. Arnaldo
19 e 20 de abril de 2013


Junho

Imunologia da Reprodução Humana
Teatro da Faculdade de Medicina
Av. Dr. Arnaldo.
14 e 15 de junho de 2013

Setembro

Curso de Endoscopia Ginecológica
Teatro da Faculdade de Medicina
Av. Dr. Arnaldo.
19 e 20 de setembro de 2013

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ca de Ovário - Matéria do Prof. J. P. Carvalho da Ginecologia USP na "Veja"


Opinião do especialista

Jesus Paula Carvalho
Chefe da equipe de Ginecologia Oncológica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e Professor da Disciplina de Ginecologia da  Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

"Não existe nenhum método de diagnóstico precoce do câncer de ovário que seja recomendado. Não conheço nenhum país do mundo que recomende o teste de sangue e o ultrassom em mulheres saudáveis. Infelizmente, quando uma mulher nos pergunta se existe algum modo de detectar o câncer antes dele se espalhar, nossa resposta é negativa.

"Quando a mulher percebe os sintomas do câncer de ovário, ela já está em estágio avançado da doença. O tratamento deve ser cirúrgico e quimioterápico. Na mulher com os sintomas, esses testes de sangue e ultrassonografia têm validade para confirmar o diagnóstico e para orientar os médicos durante o tratamento.

"Em junho de 2011 foi realizado um estudo com 79.000 mulheres, para testar os métodos de rastreamento de câncer. Por causa deles, 1.800 das voluntárias tiveram de passar por cirurgia para tratar o câncer de ovário. No entanto, não houve nenhuma diferença na mortalidade por conta da doença entre as pacientes que fizeram parte do estudo e as que não fizeram. Mais de uma centena de mulheres tiveram complicações por causa da cirurgia.

"Pelo menos 10% dos casos de câncer de ovário são causados por alterações genéticas e estão ligados ao histórico familiar. Quando uma mulher tem história familiar sugestiva, com parentes que tenham tido esse tipo de câncer, ela passa a ser suspeita de ter a mutação nos genes. O ideal é que ela procure por aconselhamento genético. Se a mulher tiver uma mutação comprovada, os médicos irão recomendar a remoção do ovário.

"O câncer de ovário mais comum é causado pelo carcinoma seroso de alto grau. Durante décadas, os pesquisadores acharam que ele surgia no ovário. De alguns anos para cá, no entanto, novos estudos têm mostrado que a célula que dá origem ao carcinoma surge na tuba uterina. Quando o câncer chega no ovário, ele já está em metástase. Esse é um conhecimento muito novo, é a nova fronteira da pesquisa contra o câncer de ovário. Talvez o caminho para um método de prevenção seja a busca de mutações genéticas na tuba uterina. Acredito que nos próximos anos vão surgir testes moleculares para encontrar o câncer de ovário antes dele entrar em metástase."



Veja   aqui   a matéria toda da "Veja" sobre a recomendação do U.S. Preventive Services Task Force contra o uso rotineiro de supostos métodos e exames de rastreamento do câncer de ovário, na realidade uma reiteração de recomendação já feita em 2004, no mesmo sentido. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Novo diretor geral da Organização Panamericana de Saúde será escolhido hoje


Nessa quarta-feira 19 de Setembro de 2012, os Estados-Membros da Organização Panamericana de Saúde vão eleger um novo Diretor-Geral, dentre os três seguintes candidatos:

     Caroline Chang Judith Campos - Equador
     Carissa Etienne Faustina - República Dominicana
     Socorro Gross Galiano - Costa Rica

Os três candidatos foram selecionados a partir de nominações de todos os Estados-Membros, num processo que se iniciou em 2011.

A pessoa eleita começará seu mandato de cinco anos em 1 de fevereiro de 2013, substituindo a Dra. Mirta Roses Periago da Argentina, que foi Diretora da OPAS, desde 1 de Fevereiro de 2003.

Entre os ex-diretores da OPAS incluem-se:  Sir George Alleyne (1995-2003), Dr. Carlyle Guerra de Macedo do Brasil (1983-1995), Dr. Héctor Acuña (1975-1983), o Dr. Abraham Horwitz (1959-1975), o Dr. Fred Soper (1947-1959), o Dr. Hugh Cumming (1920-1947), Dr. Rupert azul (1912-1920) y Dr. Walter Wyman (1902-1911). A OPAS, que celebra o seu 110 º aniversário neste ano, é a organização mais antiga do mundo voltada à saúde pública e serve como Escritório Regional da OMS para as Américas.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

28a. Conferência da Organização Panamericana de Saúde


Começa hoje, 17 de setembro de 2012, Washington D.C, a 28a. Conferência da OPAS. Ministros de Saúde de todas as nações da América estarão reunidos até o dia 21, sexta-feira.

Além de analisar as conquistas e desafios sanitários dos 48 países e territórios que compõem o nosso continente as delegações vão eleger o novo  diretor geral do órgão para um mandato de 5 anos que se inicia em 1 de fevereiro de 2013. O novo diretor eleito vai suceder a Dra. Mirta Roses Periago, da Argentina, que ocupa o cargo já por dois mandatos, desde fevereiro de 2003.

A OPAS é a organização de Saúde mais antiga do mundo, completando em 2012, 110 anos. Suas reuniões gerais acontecem a cada 5 anos e vários balanços e políticas são analisadas e definidas nessas ocasiões.

Nesse ano serão analisados os progressos nos últimos dez anos em toda a região, incluindo o controle de doenças não-transmissíveis, vacinação, AIDS/HIV, mortalidade materna, gravidez na adolescência, assistência a infância, saneamento público, controle e qualidade de água, entre vários outros assuntos.

A Conferência também deve rever a organização da ajuda humanitária/sanitária em caso de grandes desastres, naturais ou não, nos países do continente.

Outro ponto curioso é a indicação do Campeão da Saúde, um premio que distingue e reconhece figuras públicas que, através do seu prestígio e reconhecimento, nacional ou internacional, trabalham e intercedem pela saúde pública, programas vacinais. Na galeria dos campeões estão:



  • Ricardo Montaner
  • Fernando Sendra
  • Mario Kreutzberger - "Don Francisco"
  • Sesame Workshop
  • Mercedes Sosa
  • Jon Secada
  • Heather Mills
  • Mauricio de Sousa (Brasil)
  • Ronaldinho Gaúcho (Brasil)
  • José José
  • Jerry Rivera
  • Fundación Selva Negra
  • Shaila Durcal
  • Luis Enrique
  • Conferência da OPAS


    O impacto das doenças não transmissíveis nas Américas.


    Dados obtidos nos 48 países e territórios das Américas, entre 2007 e 2009 mostram que as doenças não transmissíveis são as líderes como causa de morte, respondendo por 76% de todas as mortes naquele período.
    Em um aspecto mais pernicioso, essas mesmas doenças são responsáveis por 44% de mortes que ocorrem em pessoas com menos de 70 anos. Nos países de baixa renda o índice é de 52%, comparativamente aos 35% observados nos países de alta renda.
    Na 28ª edição da Conferência da OPAS desse ano o diabetes mellitus está em foco, pela sua alta prevalência. Estima-se que no continente americano existam em torno de 55 milhões de pessoas vivendo com diabetes. Anualmente as mortes estimadas em função direta do diabetes chegam a 242.000, divididos entre 132.000 no sexo feminino e 110.000 no sexo masculino. As taxas de mortalidade por país, quando disponíveis, são bastante díspares, tais como 12,28% na Argentina, 38,49% no Brasil e 83,52% no México.
    Dez porcento das mortes pelo diabetes são totalmente evitáveis, pois ocorrem em pessoas com menos de 50 anos Nesse particular as taxas nos diversos países do continente, são bastante variáveis como pode ser visto no mapa abaixo.





    Nas doenças não transmissíveis existem quatro fatores de risco comuns a todas. Todos os quatro fatores são altamente passivos de prevenção por mudança de hábito: o uso do tabaco, a  inatividade física, a dieta inadequada e o uso excessivo do álcool.  

    Essa combinação de quatro fatores leva também a quatro situações metabólicas extremamente negativas: elevação da pressão arterial, obesidade, elevação do colesterol e elevação da glicose.   

    sexta-feira, 14 de setembro de 2012

    CONGRESSOS PELO MUNDO - IUGA 2012 - Uroginecologia



    Na semana passada, entre 4 e 8 de setembro aconteceu em Brisbane, Austrália, o 37th Annual Meeting da International Urogynecological Association – IUGA.

    Entre muitos assuntos palpitantes dessa área em expansão, a Uroginecologia estiveram em pauta as telas e suas controvérsias, a síndrome da dor pélvica crônica na mulher (assunto em franca expansão nas pesquisas), novas técnicas diagnósticas e terapêuticas, sexualidade,  controvérsias dos traumas do assoalho pélvico e vários outros assuntos.                   

    No campo das telas muito se discutiu e muito ainda será discutido, notadamente depois de dois fatos fundamentais e históricos nesse particular: as medidas restritivas do FDA americano, no sentido de endurecer as regras e exigências de estudos e pesquisas para o licenciamento e aprovação de produtos nessa linha (no dizer do Dr. Willy Davila, em aula aqui no Brasil, o ato do FDA foi o equivalente a “um trem expresso que abruptamente se deteve”) e a decisão da Johnson & Johnson de retirar do mercado vários de seus produtos de tela para a cirurgia do prolapso.

    Os dois fatos, embora permeados de várias razões comerciais e judiciárias, intrinsecamente relacionadas pela avalanche de complicações e ações judiciais, notadamente nos Estados Unidos, ainda vão repercutir pelo mundo todo na reavaliação de quando, o que, em quem, porquê e por quem, tais dispositivos possam/devam ser ou não utilizados.

    Não adianta espernear, os dispositivos antes de chegarem ao mercado, baseados apenas numa “equivalência substancial”, muitas vezes presumida apenas, deverão sim,  se submeter aos mesmos requisitos de evidência e segurança clínica, através de estudos robustos randomizados e controlados, exigidos de novas drogas. Diga-se, ainda, para as drogas e medicamentos, o sistema, apesar de rigoroso, ainda não é ideal, tendo em vista vários exemplos recentes de drogas retiradas, após largo tempo uso e constatação de efeitos perniciosos que escaparam ao sistema inicial de licenciamento original.

    No caso dos dispositivos, não apenas as telas para prolapso justificam essa atitude mais rigorosa dos órgãos regulatórios e licenciadores, mas também as recentes evidências de sérios problemas com as próteses de mama PIP,  próteses de quadril DePuy, para apenas citar alguns exemplos.

    Em próximas matérias abordaremos os temas da dor pélvica crônica na mulher e, no âmbito das controvérsias em uroginecologia, os desafios do diagnóstico do trauma do músculo  elevador do ânus.

    Nesse particular o papel dos exames de imagem, com indicação e custo/benefício ainda não consensual na sua aplicação clínica. 

    A importância e acuracidade de tais exames ainda devem se pautar com a comparação do achado anatômico real em cadáveres frescos, o “gold standard” da anatomia,  para a demonstração de traumas, avulsões e outros achados da complexa região do assoalho pélvico e seus órgãos correlatos. Como se diz popularmente "ainda existe muita estrada pela frente"!

    sábado, 1 de setembro de 2012

    I CONGRESSO INTERNACIONAL DE CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA E ROBÓTICA




    São Paulo sedia seu primeiro Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica em Outubro.


    Clínica Ginecológica da USP apóia o evento.

    Congregesso acontece no Hotel Transamérica na cidade de São Paulo.

    A  Ginecologia tem vasto programa no evento.

    Os convidados internacionais na área da Ginecologia incluem os Drs. Arnold Advincula da Flórida, U.S.A.;  Michael C. Piter do Newark Beth Israel Medical Center, U.S.A, em New Jersey e, por fim, nosso amigo de Portugal, Dr. Helio Retto, integrante ativo do Núcleo Brasileiro de Uroginecologia.

    O Dr. Retto é  o Chefe do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital da Cruz Vermelha em Portugal, Lisboa e da Faculdade de Medicina da Universidade Clássica de Lisboa, além de ser o atual Presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia.
    Destarte essas qualidades todas, é um amigo de muitos uroginecologistas brasileiros, para os quais se dispensam as apresentações e distinções do Dr. Retto.

    O Prof. Edmund Chada Baracat,  Professor Titular de Ginecologia da Universidade de São Paulo e Vice-Diretor Clínico do Hospital das Clínicas, do qual também é membro efetivo do seu Conselho Deliberativo, saúda os convidados internacionais e professores nacionais, convidando os ginecologistas brasileiros para que prestigiem o evento e se atualizem em mais essa fronteira da especialidade.

    Maiores informações acesse o link do evento


    Resenha Dr. Homero Guidi
    diretor do Núcleo Brasileiro de Uroginecologia





    sexta-feira, 31 de agosto de 2012

    REUNIÕES CLÍNICAS CIENTÍFICAS SETEMBRO 2012


    Dia 05
    07h30-08h15 -  Reunião dos  Residentes
    08h30-10h00  - Conferência: Osteoporose
    Palestrante: Profa. Dra. Rosa Maria Rodrigues Pereira


    Dia 12
    07h30-08h15 - Reunião dos Residentes
    08h30-10h00 - Conferência: Humanização na atenção à mulher

    Palestrante: Profa. Dra. Izabel Rios


    Dia 19
    07h30-08h15 - Reunião dos  Residente
    08h30-10h00 - Reunião conjunta  do Depto. de Obstetrícia e Ginecologia        
    Conferência:   Histerectomia: Total? Subtotal?
    Palestrante: Dr. Eduardo Viera da Motta


    Dia 26
    07h30-08h15 -  Reunião dos Residentes
    08h30-10h00 -  Conferência: Gerenciamento da Assistência à Saúde da Mulher Idosa
    Palestrante:  Prof. Dr. Wilson Jacob

    segunda-feira, 30 de julho de 2012

    Reuniões Clínicas da Ginecologia USP - Agosto de 2012




    Dia 01
    07h30-08h15       Residentes
    08h30-10h00  Conferência: Sexualidade e AIDS
    Palestrante: Fátima Moreno Pires

    Dia 08
    07h30-08h15      
    08h30-10h00  Conferência: Resumo de teses recentes.
    Vinicius Cestari do Amaral - 

    Expressão gênica da prolactina e seus receptores na hipófise e no útero de camundongo fêmea tratado com metoclopramida



    Alice Aparecida Rodrigues Ferreira Francisco - 

    Analise de polimorfismos de genes envolvidos no metabolismo e em receptores de estrogênio em mulheres sadias e em portadoras de carcinoma mamário.

    Dia 15
    07h30-08h15       Residente
    08h30-10h00  Conferência: Baixa estatura: da fisiologia ao tratamento
    Palestrante: Prof. Dr. Durval Damiani

    Dia 22
    07h30-08h15      
    08h30-10h00  Conferência: Avaliação cardiológica da mulher
    Palestrante:Prof. Dr. Antonio de Pádua Mansur

    Dia 29
    07h30-08h15      
    10h00 – 12h00
    Reunião Conjunta com a Obstetrícia
    Conferência: a ser definida/informada pelo convidado externo.
    Palestrante: Prof. Dr. Giancarlo

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    Eventos próximos no segundo semestre de 2012