Pós-graduando: Luiz Carlos Batista do Prado
Orientador: Dr. Braz Martorelli Fº
Data da defesa: 12/11/02
Foi analisada a capacidade preditiva do exame citológico intra-operatório de linfonodos sentinela comparado com o exame histológico por parafina, obtidos de 74 pacientes com carcinoma invasivo de mama, com diâmetro máximo do tumor igual ou menor que 3cm e linfonodos axilares clinicamente não comprometidos por metástases. As pacientes foram subdivididas em 2 grupos: 1) 26 pacientes submetidas a quimioterapia prévia, média de idade de 49,7 anos e média do diametro tumoral de 1,63cm; 2) 48 pacientes não submetidas a qualquer tratamento previo, media de idade de 58,1 anos e média do tamanho tumoral de 1,67 cm. Foram extirpados 121 linfonodos sentinela (88,4% da cadeia axilar e 11,6% da mamria interna) e o esfregaço citologico intra-operatorio bem como o exame histologico incluido em parafina foram estudados por uma mesma equipe de patologista. Resultados: 1) pacientes submetidas a quimioterapia previa apresentaram sensibilidade de 100% e acuracia de 100%. 2) pacientes não submetidas a qualquer tratamento previo apresentaram sensibilidade de 85,7% e acuracia de 98,7%. Concluimos que o exame citologico do linfonodo sentinela é exame rapido, barato e facilmente exequivel e com alta acuracia em pacientes submetidas ou não a quimioterapia, possibilitando a inclusão desta metodologia na pratica clinica.
terça-feira, 12 de novembro de 2002
terça-feira, 29 de outubro de 2002
QUIMIOTERAPIA NEO-ADJUVANTE: FATORES RELACIONADOS COM RESPOSTA, EXTENSÃO CIRÚRGICA E SOBREVIDA EM MULHERES COM CÂNCER DE MAMA
Pós-graduando: Sílvio Kurbet
Orientador: Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti
Data da defesa: 29/10/02
Foram estudadas 500 mulheres com carcinoma invasor (ductal ou lobular) de mama, estádios clínicos I, IIA, IIB e IIIA, de forma descritiva, no período de junho de 1992 a setembro de 1998, com o objetivo de dterminar os fatores clínicos e cito-histopatológicos relacionados à boa resposta, à diminuição da extensão cirúrgica em pacientes com tumores maiores que 5cm e obervar se a resposta favorável induz á melhora do intervalo livre de doença e sobrevida. Todas as pacientes foram submetidas a tratamento quimioterápico com FEC (5-Fluorouracil, epirrubicina e ciclofosfamida), nas doses de 500, 50 e 500mg/m², respectivamente. Após o terceiro ciclo, a paciente era submetida à cirurgia conservadora ou radical, de acordo com as condições clínicas e radiológicas. O tratamento adjuvante indicado foi quimioterapia, radioterapia e ou hormonioterapia. O nível de resposta favorável foi de 40,8% e, não favorável, de 59,2%. A resposta objetiva encontrada foi de 83,6% e a completa patológica esteve presente em 9 pacientes (1,8%). O número de cirurfias conservadoras foi de 44,4% e radicais de 55,6%. Treze pacientes tiveram recidivas locais: 38 metástases e, 24, óbitos. Concluímos que idade, estado menstrual, estado axilar, tamanho tumoral, estádio clínico, tipo e grau histológicos não se relacionam com a resposta à quimioterapia, enquanto o grau nuclear apresent vínculo com a resposta tumoral; a redução da extensão cirúrgica em tumores maiores que 5cm não alterou a sobrevida e o intervalo livre de doença, e a resposta favorável determinou melhora na probabilidade de sobrevida no estádio clínico IIIA.
Orientador: Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti
Data da defesa: 29/10/02
Foram estudadas 500 mulheres com carcinoma invasor (ductal ou lobular) de mama, estádios clínicos I, IIA, IIB e IIIA, de forma descritiva, no período de junho de 1992 a setembro de 1998, com o objetivo de dterminar os fatores clínicos e cito-histopatológicos relacionados à boa resposta, à diminuição da extensão cirúrgica em pacientes com tumores maiores que 5cm e obervar se a resposta favorável induz á melhora do intervalo livre de doença e sobrevida. Todas as pacientes foram submetidas a tratamento quimioterápico com FEC (5-Fluorouracil, epirrubicina e ciclofosfamida), nas doses de 500, 50 e 500mg/m², respectivamente. Após o terceiro ciclo, a paciente era submetida à cirurgia conservadora ou radical, de acordo com as condições clínicas e radiológicas. O tratamento adjuvante indicado foi quimioterapia, radioterapia e ou hormonioterapia. O nível de resposta favorável foi de 40,8% e, não favorável, de 59,2%. A resposta objetiva encontrada foi de 83,6% e a completa patológica esteve presente em 9 pacientes (1,8%). O número de cirurfias conservadoras foi de 44,4% e radicais de 55,6%. Treze pacientes tiveram recidivas locais: 38 metástases e, 24, óbitos. Concluímos que idade, estado menstrual, estado axilar, tamanho tumoral, estádio clínico, tipo e grau histológicos não se relacionam com a resposta à quimioterapia, enquanto o grau nuclear apresent vínculo com a resposta tumoral; a redução da extensão cirúrgica em tumores maiores que 5cm não alterou a sobrevida e o intervalo livre de doença, e a resposta favorável determinou melhora na probabilidade de sobrevida no estádio clínico IIIA.
terça-feira, 20 de agosto de 2002
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PROTOCOLOS DE ESTIMULAÇÃO OVARIANA CONTROLADA COM AGONISTA E COM ANTAGONISTA DO HORMÔNIO LIBERADOR DAS GONADOTROPINAS HIPOFISÁRIAS EM PROGRAMA DE FERTILIZAÇÃO "IN VITRO" E TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES
Pós-graduando: Gilberto da Costa Freitas
Orientador: Prof. Dr. Vicente Mário Valentino Izzo
Data da defesa: 20/08/02
O objetivo deste estudo é comparar o uso do agonista versus antagonista do hormonio liberador das gonadotropinas hipofisarias (GnRH-ag e GnRH-ant), na estimulação ovariana controlada (EOC) , para fertilização in vitro e transferência de embriões, bem como determinar se esses medicamentos são efetivos na prevenção da onda precoce de LH no dia da administração do hCG. Envolveu de forma prospectiva e randomizada 47 mulheres com indicação para FIVETE, distribuídas em dois grupos: grupo A (bloqueio longo com agonista do GnRH, n=23), e grupo B (anatagonista do GnRH, n=24). Os 2 grupos foram submetidos a mesmo esquema de estimulação ovariana, com dose diária de 150UI de FSH-r. Aspectos clínicos e hormonais foram avaliados e comparados entre os grupos: quanto ao número de ampolas de FSH-r (75UI); duração, em dias, do estímulo ovariano; número de folículosno dia da administração do hCG; número de folículos aspirados; número de oocitos identificados e sua classificação; avaliação das concentrações séricas dos hormônios FSH, LH, estradiol e progesterona. O teste t de student para análise comparativa entre os grupos. O número de ampolas de FSH-r 75UI utilizadas e a duração do estímulo no grupo do antagonista do GnRH foram significantemente menores do que no grupo do agonista (p=0,0003 e p=0,0004). Não foi observada diferença significante entre os grupos, em relação ao número de folículos no dia de hCG, número de folículos aspirados, número total de oocitos e suas classificações. os níveis de FSH significantemente maiores no grupo do antagonista no 1º dia do estímulo (p<0,0001). Os níveis de LH no primeiro e no sétimo dia do estimulo, foram significantemente maiores no grupo do antagonista (p=0,0001 e p=0,0017), não apresentando diferença no dia do hCG (p=0,7376). Os níveis de LH no dia da administração do hCG situaram-se abaixo do nível de corte (<10 UI/ml) para a onda de LH em ambos os grupos, em todas as pacientes estudadas. O estradiol teve comportamento semelhante o LH, diferindo significativamente entre os grupos no 1º e 7º dia do estímulo (p=0,0031 e p = 0014), sendo maior no grupo do antagonista. No dia do hCG, não apresentou diferença entre os grupo (p=0,0851).A progesterona não apresentou diferença significante entre os grupos no 7º dia do estimulo e no dia do hCG (p=0,1096 e p=0,3728). O estudo nos permite concluir que tanto o agonista como o antagonista foram equivalentes em relação aos parãmetros clínicos analisados. Além disso, os níveis séricos do LH situaaram-se abaixo dos valores do hCG, mostrando eficiencia na prevenção da onda prococe de LH, tanto no grupo do anatgonista como no do agonista.
Orientador: Prof. Dr. Vicente Mário Valentino Izzo
Data da defesa: 20/08/02
O objetivo deste estudo é comparar o uso do agonista versus antagonista do hormonio liberador das gonadotropinas hipofisarias (GnRH-ag e GnRH-ant), na estimulação ovariana controlada (EOC) , para fertilização in vitro e transferência de embriões, bem como determinar se esses medicamentos são efetivos na prevenção da onda precoce de LH no dia da administração do hCG. Envolveu de forma prospectiva e randomizada 47 mulheres com indicação para FIVETE, distribuídas em dois grupos: grupo A (bloqueio longo com agonista do GnRH, n=23), e grupo B (anatagonista do GnRH, n=24). Os 2 grupos foram submetidos a mesmo esquema de estimulação ovariana, com dose diária de 150UI de FSH-r. Aspectos clínicos e hormonais foram avaliados e comparados entre os grupos: quanto ao número de ampolas de FSH-r (75UI); duração, em dias, do estímulo ovariano; número de folículosno dia da administração do hCG; número de folículos aspirados; número de oocitos identificados e sua classificação; avaliação das concentrações séricas dos hormônios FSH, LH, estradiol e progesterona. O teste t de student para análise comparativa entre os grupos. O número de ampolas de FSH-r 75UI utilizadas e a duração do estímulo no grupo do antagonista do GnRH foram significantemente menores do que no grupo do agonista (p=0,0003 e p=0,0004). Não foi observada diferença significante entre os grupos, em relação ao número de folículos no dia de hCG, número de folículos aspirados, número total de oocitos e suas classificações. os níveis de FSH significantemente maiores no grupo do antagonista no 1º dia do estímulo (p<0,0001). Os níveis de LH no primeiro e no sétimo dia do estimulo, foram significantemente maiores no grupo do antagonista (p=0,0001 e p=0,0017), não apresentando diferença no dia do hCG (p=0,7376). Os níveis de LH no dia da administração do hCG situaram-se abaixo do nível de corte (<10 UI/ml) para a onda de LH em ambos os grupos, em todas as pacientes estudadas. O estradiol teve comportamento semelhante o LH, diferindo significativamente entre os grupos no 1º e 7º dia do estímulo (p=0,0031 e p = 0014), sendo maior no grupo do antagonista. No dia do hCG, não apresentou diferença entre os grupo (p=0,0851).A progesterona não apresentou diferença significante entre os grupos no 7º dia do estimulo e no dia do hCG (p=0,1096 e p=0,3728). O estudo nos permite concluir que tanto o agonista como o antagonista foram equivalentes em relação aos parãmetros clínicos analisados. Além disso, os níveis séricos do LH situaaram-se abaixo dos valores do hCG, mostrando eficiencia na prevenção da onda prococe de LH, tanto no grupo do anatgonista como no do agonista.
sexta-feira, 9 de agosto de 2002
CÉLULAS GLANDULARES ATÍPICAS DO COLO UTERINO: SIGNIFICADO CLÍNICO E PROPEDÊUTICA
Pós-graduando: Cíntia Irene Parellada
Orientador: Prof. Dr. Paulo Levy Schivartche
Data da defesa: 09/08/02
Estudou-se o significado clínico das células glandulares atípicas presentes na colpocitologia oncótica, determinando a origem epitelial, localização e natureza das lesões que as originam. No período de janeiro de 1996 a janeiro de 2001, do total de 8807 mulheres atendidas no Setor de patologia do trato genital inferior e colposcopia da FMUS, 57 apresentavam colpocitologia oncotica oncologica com células glnadulares atipicas (0,65%). Destas, 42 foram avaliadas através de propedêutica padronizada que consistia de colposcopia ecto e endocervical, histeroscopia panorâmica do canal endocervical e cavidade uterina, esfregaço endocervical, conização propedêutica, histerectomia e seguimento clínico por 12 meses. Todas as citologias revisadas e classificadas de acordo com o Sistema de Bethesda atualizado em 2001, tentando-se relacionar os qualificadores descritivos citologicos com o diagnóstico final. A média etária foi de 48,9 anos, variando de 21 a 79. Verificou-se que a lesão pode ter origem epitelial tanto escamosa quando glandular. Em relação à topografia da lesão, a mesma esteve restrita à cérvice nas mulheres com idade inferior a 40 anos, podendo ocorrer tanto na cérvice como no corpo uterino em mulheres acima desta idade. Lesão clinicamente significativa da cérvi ce e endométrio, ou seja, patologia pré-invasiva e invasiva, esteve presente em 59,5% das mulheres . A maioria dessas lesões foi diagnosticada durante investigação inicial com colposcopia e histeroscopia, porém alguns alguns diagnósticos só foram possíveis após conização ou histerectomia. Qualificadores descritivos citológicos não conseguiram predize a origem epitelial, localização e natureza da lesão. Conclui-se que, na avaliação das mulheres com células glandulares atípicas na colpocitolgia oncótica, é imprescindível a avaliação colposcopica em todas as mulheres, além do estudo da cavidade uterina em mulhres com idade igual ou superior a 40 anos.
Orientador: Prof. Dr. Paulo Levy Schivartche
Data da defesa: 09/08/02
Estudou-se o significado clínico das células glandulares atípicas presentes na colpocitologia oncótica, determinando a origem epitelial, localização e natureza das lesões que as originam. No período de janeiro de 1996 a janeiro de 2001, do total de 8807 mulheres atendidas no Setor de patologia do trato genital inferior e colposcopia da FMUS, 57 apresentavam colpocitologia oncotica oncologica com células glnadulares atipicas (0,65%). Destas, 42 foram avaliadas através de propedêutica padronizada que consistia de colposcopia ecto e endocervical, histeroscopia panorâmica do canal endocervical e cavidade uterina, esfregaço endocervical, conização propedêutica, histerectomia e seguimento clínico por 12 meses. Todas as citologias revisadas e classificadas de acordo com o Sistema de Bethesda atualizado em 2001, tentando-se relacionar os qualificadores descritivos citologicos com o diagnóstico final. A média etária foi de 48,9 anos, variando de 21 a 79. Verificou-se que a lesão pode ter origem epitelial tanto escamosa quando glandular. Em relação à topografia da lesão, a mesma esteve restrita à cérvice nas mulheres com idade inferior a 40 anos, podendo ocorrer tanto na cérvice como no corpo uterino em mulheres acima desta idade. Lesão clinicamente significativa da cérvi ce e endométrio, ou seja, patologia pré-invasiva e invasiva, esteve presente em 59,5% das mulheres . A maioria dessas lesões foi diagnosticada durante investigação inicial com colposcopia e histeroscopia, porém alguns alguns diagnósticos só foram possíveis após conização ou histerectomia. Qualificadores descritivos citológicos não conseguiram predize a origem epitelial, localização e natureza da lesão. Conclui-se que, na avaliação das mulheres com células glandulares atípicas na colpocitolgia oncótica, é imprescindível a avaliação colposcopica em todas as mulheres, além do estudo da cavidade uterina em mulhres com idade igual ou superior a 40 anos.
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