terça-feira, 19 de junho de 2001

ESTUDO COMPARATIVO DOS INDICADORES DA REMODELAÇÃO ÓSSEA EM MULHERES CLIMATÉRICAS

Pós-graduando: Paulo Augusto de Almeida Junqueira
Orientador: Profª. Drª. Angela Maggio da Fonseca
Data da defesa: 19/06/2001

Neste estudo foram avaliadas 82 mulheres, com idade entre 45 e 60 anos, tempo de menopausa variando de 1 a 10 anos, sendo incluúdas 9 mulheres histerectomizadas e ooforectomizadas bilateralmente. Os objetivos do trabalho foram estudar o polimorfismo do gene do colágeno tipo I alfa I (COLI AI) como marcador, genético, o comportamento dos marcadores bioquímicos de formação (osteocalcina) e reabsorção óssea (cross-links da piridiolina - CTx), a densidade mineral óssea e a ultra-sonometria óssea comparada à densitometria óssea. O polimorfismo do COLI AI foi avaliado por PCR (reação em cadeia da polimerase), técnica do alelo específico. Os marcadores de formação óssea foram estudados por ELISA. O densitômetro utilizado por HOLOGIC 4500A QDR (DEXA) e a ultra-sonometria óssea utilizou aparelho DBM Sonic 1200 IGEA. Nos resultados, o peso e a dosagem de estradiol apresentaram correlação siginificativa com a densidade mineral óssea (lombar e colo do fêmur), enquanto idade a índice de Kupperman apresentaram correlação somente com a densidade mineral óssea lombar. O IMC, a idade da menarca, o cálcio sérico e fósforo apresentaram correlação apenas com densidade mineral óssea em colo do fêmur. O marcador de reabsorção óssea apresentou correlação estatisticamente significativa (negativa) com a densidade mineral óssea (lombar e colo do fêmur), enquanto o marcador de formação óssea (osteocalcina), não apresentou correlação com a densidade mineral óssea. A ultra-sonometria óssea apresentou correlação estatisticamente significativa (positiva) com a densitometria óssea. Neste estudo, o marcador de reabsorção óssea, a ultra-sonometria e a densidade óssea, foram os parâmetros que permitiram avaliar a remodelação óssea.