Pós-graduando: Eleonora Bedin Pasqualotto
Orientador: Prof. Dr. Vicente Mário Valentino Izzo
Data da defesa: 30/07/02
Foram analisados 115 folículos de 41 pacientes que se submeteram à fertilização in vitro e transferência embrionária (FIVeTE) com o objetivo de determinar: 1. A presença e os níveis de peroxidação lipídica (LPO) no líquido folicular destas pacientes. 2. A presença e a capacidade antioxidante total (CAT) no líquido folicular destas pacientes. 2. A presença e a capacidade antioxidante total (CAT) no líquido folicular destas pacientes. 3. A existência de correlação entre estes níveis com maturidade oocitária, qualidade embrionária e taxas de fertilização, clivagem e gestação. A hiperestimulação ovariana foi realizada com associação de acetato de leuprolide e hormônio estimulante folicular recombinante (FSHr). A captação foi guiada por ultra-sonografia transvasginal. Cada folículo separadamente e seu líquido não foi misturado com o meio de cultura; entretanto, líquidos foliculares com contaminação sangüínea foram excluídos. Os oócitos foram classificados, quanto à maturidade, segundo VEECK. Os embriões foram transferidos tr~es dias após a captação oocitária. O suporte de fase lútea foi realizado com progesterona gel, via vaginal. A gestção clínica foi determinada pela presença de embriãointra-uterino, com batimento cardíacovisualizado por meio de ultra-sonografia transvaginal. Determinou-se a peroxidação lipídica (LPO), no líquido folicular , pelo método do ácido tiobarbitúrico e a capacidade antioxidante total (CAT), pelo teste potencializadfor da quimiluminescência. A média dos níveis de LPO detectada foi 0,95 µmol MDA/ml, enquanto a de CAT foi de 819,16 mEq Trolox. Não houve correlação entre a idade das pacientes e os níveis de LPO e CAT. Não observou-se correlação significante entre os valores de LPO e CAT com a maturidade oocitária, taxas de fertilização, clivagem e qualidade embrionária. Quando os valores de LPO e de CAT foram comparados com as taxas de gravidez, detectou-se correlação positiva (r=0,381, p=0,014 e r=0,522, p=0,003 respectivamente). O presente estudo estabeleceu presença de peroxidação lipídica e de capacidade antioxidante total, com valores mensuráveis, no líquido folicular de pacientes submetidas à fertilização in vitro. A correlação positiva entre as taxas de gestação e os valores de LPO e CAT significa que ocorre intenso metabolismo oxidativo no folículo em desenvolvimento e que este não é prejudicial à formação e posterior implantação embrionária.
terça-feira, 30 de julho de 2002
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2002
CONTRIBUIÇÃO DA CIRURGIA DE ALTA FREQUÊNCIA NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA INTRA-EPITELIAL ESCAMOSA DE ALTO GRAU DO COLO UTERINO
Pós-graduando: Luiz Sérgio Nogueira Pinto
Orientadora: Dra. Elsa Aida Gay de Pereira
Data da defesa: 01/02/02
CAF é uma eletroconização sob anestesia local, com técnica relativamente simples e que pode ser realizada ambulatorialmente. Com treinamento adequado a taxa de complicações é baixa e, considerando-se o índice custo-benefício, a técnica tem sido amplamente adotada por ginecologistas. Para lesões intra-epiteliais de alto grau diagnosticadas por biópsia dirigida, este estudo analisa as associações entre métodos propedêuticos, como a citologia oncótica, a colposcopia e a biópsia dirigida com resultado histológico da peça cirúrgica obtida por cirurgia de alta frequência; ,ais ainda, compara os resultados desta última com diagnóstico obtifo por cirurgia definitiva (conização clássica, histerectomia e cirurgia de WERTHEIM-MEIGS) nos casos diagnosticados como doença invasiva. Concluímos que com relação à peça cirúrgica demonstrando doença invasiva a citologia oncótica apresenta sensibilidade baixa e especificidade alta. Na colposcopia, os achados de alterações vasculares são significantes em relação à neoplasia invasiva. As lesões diagnosticadas por biópsia dirigida, embora com índice de associação importante em relação ao espécime obtido por CAF não mostraram oito casos de doença invasiva. A ausência de neoplasia invasiva em 2 casos de cirurgia pós-CAF (histerectomia total abdominal) indicada por diagnóstico prévio de neoplasia microinvasiva pode ser justificada pelo tratamento prévio por CAF. Portanto, justificam-se os dados de literatura pela preferência por métodos excisionais na conduta frente a neoplasias intra-epiteliais cervicais e a CAF pode ser considerada alteranativa importante, desde que respeitados os limites para indicação.
Orientadora: Dra. Elsa Aida Gay de Pereira
Data da defesa: 01/02/02
CAF é uma eletroconização sob anestesia local, com técnica relativamente simples e que pode ser realizada ambulatorialmente. Com treinamento adequado a taxa de complicações é baixa e, considerando-se o índice custo-benefício, a técnica tem sido amplamente adotada por ginecologistas. Para lesões intra-epiteliais de alto grau diagnosticadas por biópsia dirigida, este estudo analisa as associações entre métodos propedêuticos, como a citologia oncótica, a colposcopia e a biópsia dirigida com resultado histológico da peça cirúrgica obtida por cirurgia de alta frequência; ,ais ainda, compara os resultados desta última com diagnóstico obtifo por cirurgia definitiva (conização clássica, histerectomia e cirurgia de WERTHEIM-MEIGS) nos casos diagnosticados como doença invasiva. Concluímos que com relação à peça cirúrgica demonstrando doença invasiva a citologia oncótica apresenta sensibilidade baixa e especificidade alta. Na colposcopia, os achados de alterações vasculares são significantes em relação à neoplasia invasiva. As lesões diagnosticadas por biópsia dirigida, embora com índice de associação importante em relação ao espécime obtido por CAF não mostraram oito casos de doença invasiva. A ausência de neoplasia invasiva em 2 casos de cirurgia pós-CAF (histerectomia total abdominal) indicada por diagnóstico prévio de neoplasia microinvasiva pode ser justificada pelo tratamento prévio por CAF. Portanto, justificam-se os dados de literatura pela preferência por métodos excisionais na conduta frente a neoplasias intra-epiteliais cervicais e a CAF pode ser considerada alteranativa importante, desde que respeitados os limites para indicação.
terça-feira, 15 de janeiro de 2002
TESTES DE TRIAGEM SOROLÓGICA PARA O VÍRUA DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) EM AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA PREVENTIVA
Pós-graduanda: Shirlei Duarte Miranda
Orientadora: Dra. Iara Moreno Linhares
Data da defesa: 15/01/02
Os objetivos do presente estudo foram detectar a prevalência da positividade dos testes de triagem sorológica para o HIV, as características sociodemográficas (idade, estado civil e naturalidade), o motivo da consulta, os métodos contraceptivos e os antecedentes obstétricos nas mulheres que procuraram atendimento em Ambulatório de Ginecologia preventiva, as quais eram oferecidos de rotina os testes de triagem e naquelas cujo resultado revelou-se positivo. Foram incluídas 21316 mulheres que, após orientação a respeito de questões referentes à sua saúde, foram submetidas à anmneses, exame físico geral e específico, coleta de citologia cervicovaginal e oferecidos testes de triagem sorológica para o HIV, dentre outros. A análise retrospectiva dos dados contidos nos prontuários das mulheres incluídas revelou que a prevalência do resultado positivo para os testes de triagem foi de 0,68%. Entre as mulheres que se submeteram aos testes e as que tiveram resultados positivos, a idade média foi de 37,0 anos e de 34,2 anos, respectivamente. No grupo geral e no subgrupo com resultados positivos, observou-se que a maior freqüência era ser solteira ou separada, e o método contraceptivo mais utilizado foi laqueadura tubária, nos dois grupos. O motivo de consulta mais freqüentemente referido pelas mulheres que se submeteram aos testes foi corrimento (17,3% dos casos); dentre as mulheres com resultados positivos, o principal motivo foi consulta de rotina (30,3% dos casos). Observou-se que o fato de ter resultado positivo para a triagem sorológica para o HIV foi frequentemente associado com estar em idade reprodutiva, o que aumentou o risco em até 2,74 vezes. Outros fatores que representaram maior risco de ter resultado positivo foram ser solteira ou separada. Não ocorreram associações significativas entre o motivo da consulta, o método contraceptivo utilizado e os antecedentes obstétricos com o fato de apresentarem resultado positivo no teste de triagem.
Orientadora: Dra. Iara Moreno Linhares
Data da defesa: 15/01/02
Os objetivos do presente estudo foram detectar a prevalência da positividade dos testes de triagem sorológica para o HIV, as características sociodemográficas (idade, estado civil e naturalidade), o motivo da consulta, os métodos contraceptivos e os antecedentes obstétricos nas mulheres que procuraram atendimento em Ambulatório de Ginecologia preventiva, as quais eram oferecidos de rotina os testes de triagem e naquelas cujo resultado revelou-se positivo. Foram incluídas 21316 mulheres que, após orientação a respeito de questões referentes à sua saúde, foram submetidas à anmneses, exame físico geral e específico, coleta de citologia cervicovaginal e oferecidos testes de triagem sorológica para o HIV, dentre outros. A análise retrospectiva dos dados contidos nos prontuários das mulheres incluídas revelou que a prevalência do resultado positivo para os testes de triagem foi de 0,68%. Entre as mulheres que se submeteram aos testes e as que tiveram resultados positivos, a idade média foi de 37,0 anos e de 34,2 anos, respectivamente. No grupo geral e no subgrupo com resultados positivos, observou-se que a maior freqüência era ser solteira ou separada, e o método contraceptivo mais utilizado foi laqueadura tubária, nos dois grupos. O motivo de consulta mais freqüentemente referido pelas mulheres que se submeteram aos testes foi corrimento (17,3% dos casos); dentre as mulheres com resultados positivos, o principal motivo foi consulta de rotina (30,3% dos casos). Observou-se que o fato de ter resultado positivo para a triagem sorológica para o HIV foi frequentemente associado com estar em idade reprodutiva, o que aumentou o risco em até 2,74 vezes. Outros fatores que representaram maior risco de ter resultado positivo foram ser solteira ou separada. Não ocorreram associações significativas entre o motivo da consulta, o método contraceptivo utilizado e os antecedentes obstétricos com o fato de apresentarem resultado positivo no teste de triagem.
terça-feira, 18 de dezembro de 2001
TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL NA MENOPAUSA EM MULHERES FUMANTES E NÃO-FUMANTES
Pós-graduanda: Josefina Odete Polak Massabki
Orientadora: Profa. Dra. Angela Maggio da Fonseca
Data da defesa: 18/12/01
O objetivo deste trabalho foi avaliar os sintomas climatéricos através do índice menopausal de KUPPERMAN, o perfil lipídico (colesterol total e frações HDL, LDL, VLDL e Triglicérides - mg/dl), parâmetros de coagulação sangüínea incluindo: tempo de protrombina (%), tempo de protrombina parcial ativada (%), tempo de trombina (segundos), fibrinogênio (mg/dl), agregação plaquetária (%), antitrombina III (%), proteína C (%), proteína S (%), fator V (%) e fatorVIII (%) de coagulação, além do fluxo arterial carotídeo, uterino e ovariano, realizado através de Dopplerfluxometria ultra-sonográfica em 20 mulheres não-fumantes (grupo A) e 17 mulheres fumantes (grupo B), na menopausa, previamente selecionadas , sob terapia de reposição hormonal (TRH) transdérmica com estradiol 80 mcg/dia, 14 dias (sistema 1) e 50 mcg/dia associado a 20 mcg de levonorgestrel/dia, 14 dias (sistema 2), durante 6 meses para os 2 grupos. Essas mulheres foram avaliadas, antes e ao final do sexto mês de TRH, para os parâmetros: clínico, laboratorial e vascular. Observamos, no sexto mês de TRH, redução significativa da sintomatologia menopausal em ambos os grupos, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos A e B. Houve redução significativa do colesterol total e do LDL nos dois grupos com seis meses de TRH, além do aumento do HDL para os dois grupos, portanto, com melhora do perfil lipídico nos 2 grupos, apesar de ter havido aumento dos níveis triglicérides, no sexto m~es da TRH, para os grupos A e B. Dos parâmetros de coagulação sangüínea avaliados não houve alteração significativa com 6 meses de TRH do tempo de protrombina, tempo de trombina, tempo de tromboplastina parcial aticada e do fator V de coagulação. Houve redução dos níveis de fibrinog~enio, da agregação plaquetária e do fator VIII de coagulação de forma significativa nos dois grupos. Observamos, também, aumento dos níveis de antitrombina III e proteína C em ambos os grupos, sendo que a proteína S apresentou aumento significante apenas no grupo das mulheres não-fumantes, porém, os 2 grupos demonstraram melhora dos parâmetros de coagulação, sendo esta melhora mais evidente no grupo das não-fumantes. também observamos redução significante da resistência vascular de todas as artérias estudadas, com 6 meses de TRH transdérmica, em ambos os grupos. O presente trabalho permite concluir que os sintomas climatéricos, bem como o perfil lipídico, melhora após seis meses de TRH, há menor tendência à coagulação sangüínea com a TRH transdérmica com melhora importante do fluxo arterial com esse tipo de terapia hormonal tanto para mulheres fumantes quanto para não fumantes.
Orientadora: Profa. Dra. Angela Maggio da Fonseca
Data da defesa: 18/12/01
O objetivo deste trabalho foi avaliar os sintomas climatéricos através do índice menopausal de KUPPERMAN, o perfil lipídico (colesterol total e frações HDL, LDL, VLDL e Triglicérides - mg/dl), parâmetros de coagulação sangüínea incluindo: tempo de protrombina (%), tempo de protrombina parcial ativada (%), tempo de trombina (segundos), fibrinogênio (mg/dl), agregação plaquetária (%), antitrombina III (%), proteína C (%), proteína S (%), fator V (%) e fatorVIII (%) de coagulação, além do fluxo arterial carotídeo, uterino e ovariano, realizado através de Dopplerfluxometria ultra-sonográfica em 20 mulheres não-fumantes (grupo A) e 17 mulheres fumantes (grupo B), na menopausa, previamente selecionadas , sob terapia de reposição hormonal (TRH) transdérmica com estradiol 80 mcg/dia, 14 dias (sistema 1) e 50 mcg/dia associado a 20 mcg de levonorgestrel/dia, 14 dias (sistema 2), durante 6 meses para os 2 grupos. Essas mulheres foram avaliadas, antes e ao final do sexto mês de TRH, para os parâmetros: clínico, laboratorial e vascular. Observamos, no sexto mês de TRH, redução significativa da sintomatologia menopausal em ambos os grupos, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos A e B. Houve redução significativa do colesterol total e do LDL nos dois grupos com seis meses de TRH, além do aumento do HDL para os dois grupos, portanto, com melhora do perfil lipídico nos 2 grupos, apesar de ter havido aumento dos níveis triglicérides, no sexto m~es da TRH, para os grupos A e B. Dos parâmetros de coagulação sangüínea avaliados não houve alteração significativa com 6 meses de TRH do tempo de protrombina, tempo de trombina, tempo de tromboplastina parcial aticada e do fator V de coagulação. Houve redução dos níveis de fibrinog~enio, da agregação plaquetária e do fator VIII de coagulação de forma significativa nos dois grupos. Observamos, também, aumento dos níveis de antitrombina III e proteína C em ambos os grupos, sendo que a proteína S apresentou aumento significante apenas no grupo das mulheres não-fumantes, porém, os 2 grupos demonstraram melhora dos parâmetros de coagulação, sendo esta melhora mais evidente no grupo das não-fumantes. também observamos redução significante da resistência vascular de todas as artérias estudadas, com 6 meses de TRH transdérmica, em ambos os grupos. O presente trabalho permite concluir que os sintomas climatéricos, bem como o perfil lipídico, melhora após seis meses de TRH, há menor tendência à coagulação sangüínea com a TRH transdérmica com melhora importante do fluxo arterial com esse tipo de terapia hormonal tanto para mulheres fumantes quanto para não fumantes.
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