Programe-se para os eventos em 2013, promovidos pela Ginecologia USP:
Março
VII Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP
Centro de Convenções Rebouças
Av. Rebouças 600/ Av Dr Eneas de C. Aguiar 155
21 a 23 de março de 2013
Abril
II Jornada Internacional de Uroginecologia da Disciplina de Ginecologia da FMUSP
Teatro da Faculdade de Medicina
Av. Dr. Arnaldo
19 e 20 de abril de 2013
Junho
Imunologia da Reprodução Humana
Teatro da Faculdade de Medicina
Av. Dr. Arnaldo.
14 e 15 de junho de 2013
Setembro
Curso de Endoscopia Ginecológica
Teatro da Faculdade de Medicina
Av. Dr. Arnaldo.
19 e 20 de setembro de 2013
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Ca de Ovário - Matéria do Prof. J. P. Carvalho da Ginecologia USP na "Veja"
Opinião do especialista
Jesus Paula Carvalho
Chefe da equipe de Ginecologia Oncológica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e Professor da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Chefe da equipe de Ginecologia Oncológica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e Professor da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
"Não existe nenhum método de diagnóstico precoce do câncer de ovário que seja recomendado. Não conheço nenhum país do mundo que recomende o teste de sangue e o ultrassom em mulheres saudáveis. Infelizmente, quando uma mulher nos pergunta se existe algum modo de detectar o câncer antes dele se espalhar, nossa resposta é negativa.
"Quando a mulher percebe os sintomas do câncer de ovário, ela já está em estágio avançado da doença. O tratamento deve ser cirúrgico e quimioterápico. Na mulher com os sintomas, esses testes de sangue e ultrassonografia têm validade para confirmar o diagnóstico e para orientar os médicos durante o tratamento.
"Em junho de 2011 foi realizado um estudo com 79.000 mulheres, para testar os métodos de rastreamento de câncer. Por causa deles, 1.800 das voluntárias tiveram de passar por cirurgia para tratar o câncer de ovário. No entanto, não houve nenhuma diferença na mortalidade por conta da doença entre as pacientes que fizeram parte do estudo e as que não fizeram. Mais de uma centena de mulheres tiveram complicações por causa da cirurgia.
"Pelo menos 10% dos casos de câncer de ovário são causados por alterações genéticas e estão ligados ao histórico familiar. Quando uma mulher tem história familiar sugestiva, com parentes que tenham tido esse tipo de câncer, ela passa a ser suspeita de ter a mutação nos genes. O ideal é que ela procure por aconselhamento genético. Se a mulher tiver uma mutação comprovada, os médicos irão recomendar a remoção do ovário.
"O câncer de ovário mais comum é causado pelo carcinoma seroso de alto grau. Durante décadas, os pesquisadores acharam que ele surgia no ovário. De alguns anos para cá, no entanto, novos estudos têm mostrado que a célula que dá origem ao carcinoma surge na tuba uterina. Quando o câncer chega no ovário, ele já está em metástase. Esse é um conhecimento muito novo, é a nova fronteira da pesquisa contra o câncer de ovário. Talvez o caminho para um método de prevenção seja a busca de mutações genéticas na tuba uterina. Acredito que nos próximos anos vão surgir testes moleculares para encontrar o câncer de ovário antes dele entrar em metástase."
Veja aqui a matéria toda da "Veja" sobre a recomendação do U.S. Preventive Services Task Force contra o uso rotineiro de supostos métodos e exames de rastreamento do câncer de ovário, na realidade uma reiteração de recomendação já feita em 2004, no mesmo sentido.
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Cancer de ovário
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Novo diretor geral da Organização Panamericana de Saúde será escolhido hoje
Nessa quarta-feira 19 de Setembro de 2012, os Estados-Membros da Organização Panamericana de Saúde vão eleger um novo Diretor-Geral, dentre os três seguintes candidatos:
Caroline Chang Judith Campos - Equador
Carissa Etienne Faustina - República Dominicana
Socorro Gross Galiano - Costa Rica
Os três candidatos foram selecionados a partir de nominações de todos os Estados-Membros, num processo que se iniciou em 2011.
A pessoa eleita começará seu mandato de cinco anos em 1 de fevereiro de 2013, substituindo a Dra. Mirta Roses Periago da Argentina, que foi Diretora da OPAS, desde 1 de Fevereiro de 2003.
Entre os ex-diretores da OPAS incluem-se: Sir George Alleyne (1995-2003), Dr. Carlyle Guerra de Macedo do Brasil (1983-1995), Dr. Héctor Acuña (1975-1983), o Dr. Abraham Horwitz (1959-1975), o Dr. Fred Soper (1947-1959), o Dr. Hugh Cumming (1920-1947), Dr. Rupert azul (1912-1920) y Dr. Walter Wyman (1902-1911). A OPAS, que celebra o seu 110 º aniversário neste ano, é a organização mais antiga do mundo voltada à saúde pública e serve como Escritório Regional da OMS para as Américas.
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012
28a. Conferência da Organização Panamericana de Saúde
Começa hoje, 17 de setembro de 2012, Washington D.C, a 28a. Conferência da OPAS. Ministros de Saúde de todas as nações da América estarão reunidos até o dia 21, sexta-feira.
Além de analisar as conquistas e desafios sanitários dos 48 países e territórios que compõem o nosso continente as delegações vão eleger o novo diretor geral do órgão para um mandato de 5 anos que se inicia em 1 de fevereiro de 2013. O novo diretor eleito vai suceder a Dra. Mirta Roses Periago, da Argentina, que ocupa o cargo já por dois mandatos, desde fevereiro de 2003.
A OPAS é a organização de Saúde mais antiga do mundo, completando em 2012, 110 anos. Suas reuniões gerais acontecem a cada 5 anos e vários balanços e políticas são analisadas e definidas nessas ocasiões.
Nesse ano serão analisados os progressos nos últimos dez anos em toda a região, incluindo o controle de doenças não-transmissíveis, vacinação, AIDS/HIV, mortalidade materna, gravidez na adolescência, assistência a infância, saneamento público, controle e qualidade de água, entre vários outros assuntos.
A Conferência também deve rever a organização da ajuda humanitária/sanitária em caso de grandes desastres, naturais ou não, nos países do continente.
Outro ponto curioso é a indicação do Campeão da Saúde, um premio que distingue e reconhece figuras públicas que, através do seu prestígio e reconhecimento, nacional ou internacional, trabalham e intercedem pela saúde pública, programas vacinais. Na galeria dos campeões estão:
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Saúde pública
Conferência da OPAS
O impacto das
doenças não transmissíveis nas Américas.
Dados obtidos nos 48 países e territórios das
Américas, entre 2007 e 2009 mostram que as doenças não transmissíveis são as
líderes como causa de morte, respondendo por 76% de todas as mortes naquele
período.
Em um aspecto mais pernicioso, essas mesmas doenças
são responsáveis por 44% de mortes que ocorrem em pessoas com menos de 70 anos.
Nos países de baixa renda o índice é de 52%, comparativamente aos 35% observados
nos países de alta renda.
Na 28ª edição da Conferência da OPAS desse ano o
diabetes mellitus está em foco, pela sua alta prevalência. Estima-se que no
continente americano existam em torno de 55 milhões de pessoas vivendo com
diabetes. Anualmente as mortes estimadas em função direta do diabetes chegam a
242.000, divididos entre 132.000 no sexo feminino e 110.000 no sexo masculino.
As taxas de mortalidade por país, quando disponíveis, são bastante díspares,
tais como 12,28% na Argentina, 38,49% no Brasil e 83,52% no México.
Dez porcento das mortes pelo diabetes são totalmente
evitáveis, pois ocorrem em pessoas com menos de 50 anos Nesse particular as
taxas nos diversos países do continente, são bastante variáveis como pode ser
visto no mapa abaixo.
Nas doenças não transmissíveis existem quatro
fatores de risco comuns a todas. Todos os quatro fatores são altamente passivos de prevenção por mudança de hábito: o uso do tabaco, a inatividade física, a dieta inadequada e o uso excessivo do álcool.
Essa combinação de quatro fatores leva também a quatro
situações metabólicas extremamente negativas: elevação da pressão arterial,
obesidade, elevação do colesterol e elevação da glicose.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
CONGRESSOS PELO MUNDO - IUGA 2012 - Uroginecologia
Na semana passada, entre 4 e 8 de setembro aconteceu em Brisbane, Austrália, o 37th Annual Meeting da International Urogynecological Association – IUGA.
Entre muitos assuntos palpitantes dessa área em expansão, a Uroginecologia
estiveram em pauta as telas e suas controvérsias, a síndrome da dor pélvica
crônica na mulher (assunto em franca expansão nas pesquisas), novas técnicas
diagnósticas e terapêuticas, sexualidade,
controvérsias dos traumas do assoalho pélvico e vários outros
assuntos.
No campo das telas muito se discutiu e muito ainda será discutido, notadamente depois de dois fatos fundamentais e históricos nesse particular: as medidas restritivas do FDA americano, no sentido de endurecer as regras e exigências de estudos e pesquisas para o licenciamento e aprovação de produtos nessa linha (no dizer do Dr. Willy Davila, em aula aqui no Brasil, o ato do FDA foi o equivalente a “um trem expresso que abruptamente se deteve”) e a decisão da Johnson & Johnson de retirar do mercado vários de seus produtos de tela para a cirurgia do prolapso.
Os dois fatos, embora permeados de várias razões comerciais e judiciárias, intrinsecamente relacionadas pela avalanche de complicações e ações judiciais, notadamente nos Estados Unidos, ainda vão repercutir pelo mundo todo na reavaliação de quando, o que, em quem, porquê e por quem, tais dispositivos possam/devam ser ou não utilizados.
Não adianta espernear, os dispositivos antes de chegarem ao mercado, baseados apenas numa “equivalência substancial”, muitas vezes presumida apenas, deverão sim, se submeter aos mesmos requisitos de evidência e segurança clínica, através de estudos robustos randomizados e controlados, exigidos de novas drogas. Diga-se, ainda, para as drogas e medicamentos, o sistema, apesar de rigoroso, ainda não é ideal, tendo em vista vários exemplos recentes de drogas retiradas, após largo tempo uso e constatação de efeitos perniciosos que escaparam ao sistema inicial de licenciamento original.
No caso dos dispositivos, não apenas as telas para prolapso
justificam essa atitude mais rigorosa dos órgãos regulatórios e licenciadores,
mas também as recentes evidências de sérios problemas com as próteses de mama
PIP, próteses de quadril DePuy, para apenas citar alguns exemplos.
Em próximas matérias abordaremos os temas da dor pélvica
crônica na mulher e, no âmbito das controvérsias em uroginecologia, os desafios
do diagnóstico do trauma do músculo
elevador do ânus.
Nesse particular o papel dos exames de imagem, com indicação e custo/benefício ainda não consensual na sua aplicação clínica.
A importância e acuracidade de tais exames ainda devem se pautar com a comparação do achado anatômico real em cadáveres frescos, o “gold standard” da anatomia, para a demonstração de traumas, avulsões e outros achados da complexa região do assoalho pélvico e seus órgãos correlatos. Como se diz popularmente "ainda existe muita estrada pela frente"!
Nesse particular o papel dos exames de imagem, com indicação e custo/benefício ainda não consensual na sua aplicação clínica.
A importância e acuracidade de tais exames ainda devem se pautar com a comparação do achado anatômico real em cadáveres frescos, o “gold standard” da anatomia, para a demonstração de traumas, avulsões e outros achados da complexa região do assoalho pélvico e seus órgãos correlatos. Como se diz popularmente "ainda existe muita estrada pela frente"!
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sábado, 1 de setembro de 2012
I CONGRESSO INTERNACIONAL DE CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA E ROBÓTICA
São Paulo sedia seu primeiro Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica em Outubro.
Evento tem a chancela da Robótica do Hospital Israelita Albert Einstein
Clínica Ginecológica da USP apóia o evento.
Congregesso acontece no Hotel Transamérica na cidade de São Paulo.
A Ginecologia tem vasto programa no evento.
Os convidados internacionais na área da Ginecologia incluem os Drs. Arnold Advincula da Flórida, U.S.A.; Michael C. Piter do Newark Beth Israel Medical Center, U.S.A, em New Jersey e, por fim, nosso amigo de Portugal, Dr. Helio Retto, integrante ativo do Núcleo Brasileiro de Uroginecologia.
O Dr. Retto é o Chefe do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital da Cruz Vermelha em Portugal, Lisboa e da Faculdade de Medicina da Universidade Clássica de Lisboa, além de ser o atual Presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia.
Destarte essas qualidades todas, é um amigo de muitos uroginecologistas brasileiros, para os quais se dispensam as apresentações e distinções do Dr. Retto.
O Prof. Edmund Chada Baracat, Professor Titular de Ginecologia da Universidade de São Paulo e Vice-Diretor Clínico do Hospital das Clínicas, do qual também é membro efetivo do seu Conselho Deliberativo, saúda os convidados internacionais e professores nacionais, convidando os ginecologistas brasileiros para que prestigiem o evento e se atualizem em mais essa fronteira da especialidade.
Maiores informações acesse o link do evento
Resenha Dr. Homero Guidi
editor do www.ginecousp.com.br
diretor do Núcleo Brasileiro de Uroginecologia
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