Pós-Graduando: Nilo Bozzini
Orientador: Domingos Auricchio Petti
Data de Defesa: 07/12/1999
Foram estudadas no Depto. de Obst. e Gin. do HC/FMUSP, no período de 1994 a 1998, 67 mulheres portadoras de leiomiomas do útero com idade de 24 a 39 anos, nuligestas e desejosas de gravidez. Destas, 31 receberam goserelina 3,6mg a cada 28 dias durante 6 meses (grupo I) e 36 não receberam medicação (grupo II ou controle). Das pacientes que receberam medicação, 16 apresentaram redução volumétrica igual ou menor a 36% (subgrupo Ia) e outras 15, redução maior do que 36% (subgrupo Ib). Todas foram submetidas à miomectomia e os nódulos foram encaminhados para estudo anatomopatológico. Um único leiomioma de cada mulher foi submetido ao estudo histoquímico e imuno- histoquímico para avaliação das concentrações de receptores de estrógeno e progesterona, de vasos sanguíneos, de colágeno, do AgNOR e da celularidade. Observou-se que o grupo que apresentou maior redução volumétrica após o uso dessa medicação mostrou variações de concentração de receptores de estrógeno (p<0,001) e de progesterona (p=0,019), de vasos sanguíneos (p=0,060), de colágeno (p=0,048), do AgNOR (p=0,321) e do número de células (p=0,221) em relação a outro subgrupo Ia e ao grupo II (grupo controle). Como conclusão, observou-se que o análogo do GnRH está relacionado à diminuição da concentração de receptores de estrógeno, porém não apresentou influência uniforme nos receptores de progesterona, nos vasos sanguíneos, no colágeno e na celularidade desse tumor.
terça-feira, 7 de dezembro de 1999
sexta-feira, 29 de outubro de 1999
Contribuição ao estudo de um modelo de atendimento à adolescente no sistema público de saúde
Pós-Graduanda: Albertina Duarte Takiuti
Orientador: Laudelino de Oliveira Ramos
Data de Defesa: 29/10/1999
O programa saúde do adolescente da Secretaria de estado da Saúde de São Paulo, desde 1987, vem desenvolvendo um modelo de atendimento a adolescentes em Centros de Saúde do sitemas único de saúde SUS e em ambulatórios de serviços universitários, caracterizando-se pelo enfoque e preventivo, vinculado à família e à comunidade.
O programa implantou, até 1993, 35 serviços, dentre eles o Ambulatório de Ginecolgia da Adolescente do HC/FMUSP(AGAHC), serviço do Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti, sendo que de 1987 a 1993 realizaram-se 56.000 atendimentos. Até 1998, estavam implantados 112 serviços para ambos os sexos, destacando-se, desse total, cinco Casas do Adolescente, e foram realizados 175.000 atendimentos.
O universo de atendimentos analisados nesta tese constituiu-se de 3.097 prontuários, 1.800 do AGAHC e 1.297 de 4 serviços da rede pública, nos períodos de 1987 a 1993 e de 1994 a 1998.
As adolescentes que procuram os serviços tem idade entre 15 e 17 anos, em sua maioria são solteiras, moram com a família, são paulistas, tem 1º grau incompleto (embora haja adolescentes com 2º grau e universitárias), tiveram menarca entre 12 e 13 anos, iniciaram atividade sexual entre 15 e 17 anos, conhecem os métodos anticoncepcionais em maior porcentagem do que os utilizam e expressam dualidade/ambigüidade em relação às questões da sexualidade.
Em relação aos resultados alcançados em termos de prevenção, destacam-se a inserção do parceiro da mulher adolescente nos amblatórios e grupos educativos dos serviços estudados, devido crescimento em até oito vezes do uso do preservativo masculino, entre 1987 e 1998, número substancialmente superior ao alcançado por parceiros de mulheres adultas - e o direito das adolescentes realizarem citologia oncótica gratuitamente.
Foi possível implantar e implementar, no estado de São Paulo, uma política pública de juventude na área de saúde que proporcionou abertura de espaços de atendimento integral à saúde física, psicológica e social das adolecentes.
Os serviços analisados criaram modelo de atendimento universalizado, integral e multiprofissional. Desenvolveram ações intersetoriais com participação comunitária e integradas aos sistemas de referência e contra-referência universitários, realizaram ações de prevenção primária, secundária e terciária, favorecendo e incentivando o protagonismo da mulher adolescente atendida em favor de seus plenos direitos de cidadania em relação não somente à sua saúde, como também à sua vida.
Orientador: Laudelino de Oliveira Ramos
Data de Defesa: 29/10/1999
O programa saúde do adolescente da Secretaria de estado da Saúde de São Paulo, desde 1987, vem desenvolvendo um modelo de atendimento a adolescentes em Centros de Saúde do sitemas único de saúde SUS e em ambulatórios de serviços universitários, caracterizando-se pelo enfoque e preventivo, vinculado à família e à comunidade.
O programa implantou, até 1993, 35 serviços, dentre eles o Ambulatório de Ginecolgia da Adolescente do HC/FMUSP(AGAHC), serviço do Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti, sendo que de 1987 a 1993 realizaram-se 56.000 atendimentos. Até 1998, estavam implantados 112 serviços para ambos os sexos, destacando-se, desse total, cinco Casas do Adolescente, e foram realizados 175.000 atendimentos.
O universo de atendimentos analisados nesta tese constituiu-se de 3.097 prontuários, 1.800 do AGAHC e 1.297 de 4 serviços da rede pública, nos períodos de 1987 a 1993 e de 1994 a 1998.
As adolescentes que procuram os serviços tem idade entre 15 e 17 anos, em sua maioria são solteiras, moram com a família, são paulistas, tem 1º grau incompleto (embora haja adolescentes com 2º grau e universitárias), tiveram menarca entre 12 e 13 anos, iniciaram atividade sexual entre 15 e 17 anos, conhecem os métodos anticoncepcionais em maior porcentagem do que os utilizam e expressam dualidade/ambigüidade em relação às questões da sexualidade.
Em relação aos resultados alcançados em termos de prevenção, destacam-se a inserção do parceiro da mulher adolescente nos amblatórios e grupos educativos dos serviços estudados, devido crescimento em até oito vezes do uso do preservativo masculino, entre 1987 e 1998, número substancialmente superior ao alcançado por parceiros de mulheres adultas - e o direito das adolescentes realizarem citologia oncótica gratuitamente.
Foi possível implantar e implementar, no estado de São Paulo, uma política pública de juventude na área de saúde que proporcionou abertura de espaços de atendimento integral à saúde física, psicológica e social das adolecentes.
Os serviços analisados criaram modelo de atendimento universalizado, integral e multiprofissional. Desenvolveram ações intersetoriais com participação comunitária e integradas aos sistemas de referência e contra-referência universitários, realizaram ações de prevenção primária, secundária e terciária, favorecendo e incentivando o protagonismo da mulher adolescente atendida em favor de seus plenos direitos de cidadania em relação não somente à sua saúde, como também à sua vida.
terça-feira, 10 de agosto de 1999
Tratamento de mulheres portadoras de incontinência urinária de esforço através de cones vaginais: avaliação clínica e ultra-sonográfica
Pós-Graduando: Jorge Milhem Haddad
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Muniz Ribeiro
Data de defesa: 10/08/1999
No período de janeiro de 1996 a outubro de 1997 foram estudadas 25 mulheres com incontinência urinária de esforço atendidas na Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e no Setor de Uroginecologia do Centro de Referência da Saúde da Mulher e Nutrição, Alimentação e Desenvolvimento Infantil. O objetivo foi o de avaliar o tratamento de mulheres portadoras de incontinência urinária de esforço utilizando cones vaginais nas fases passiva (primeira fase) e ativa (segunda fase), através da queixa clínica, avaliação funcional do assoalho pélvico, "pad test", cone passivo e ativo, posição e amplitude de deslocamento do colo vesical ao ultra-som. Na fase passiva, a paciente introduzia na vagina, o cone de maior peso que resultasse em uma sensação de perda do dispositivo, sem que ocorresse a sua exteriorização, na ausência de contração voluntária da musculatura do assoalho pélvico. A paciente deveria permanecer com este cone na vagina deambulando por 15 minutos, duas vezes ao dia, sem contração voluntária dos musculos do assoalho pélvico. A fase ativa iniciava-se com o cone de maior peso que a paciente era capaz de reter na vagina por período de um minuto com contração voluntária dos músculos do assoalho pélvco. A paciente efetuava 30 contrações voluntária de 5 segundos alteranadas com outros 5 segundos de relaxamento, duas vezes ao dia. Cada fase foi realizada por um período de três meses. Os resultados revelaram que 57,1% das pacientes apresentavam-se curadas ao final do tratamento e 33,3% delas melhoraram e estavam satisfeitas, não solicitando outra alternativa terapêutica. No grupo das pacientes que solicitaram outra alterantiva de tratamento encontrava-se 4,8% das pacientes e este mesmo percentual foi encontrado no grupo das que não apresentaram melhora da perda urinária. Verificou-se também que no final da fase passiva, 8,3% das pacientes apresentavam-se curadas e apenas 4,2% não apresentaram melhora da perda de urina.
Concluímos que, o tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço através de cone vaginal nas fases passiva e ativa foi efetivo, com melhora significativa da queixa clínica. Na fase passiva, houve melhora significativa da avaliação funcional do assoalho pélvico, "pad test", amplitude de deslocamento e posição do colo vesical à ultra-sonografia. Na fase ativa, houve melhora significativa da avaliação funcional do assoalho pélvico e posição do colo vesical à ultra-sonografia. Por outro lado, a melhora nos valores do "pad test"e da amplitude de deslocamento do colo vesical ao ultra-som não foi significativa.
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Muniz Ribeiro
Data de defesa: 10/08/1999
No período de janeiro de 1996 a outubro de 1997 foram estudadas 25 mulheres com incontinência urinária de esforço atendidas na Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e no Setor de Uroginecologia do Centro de Referência da Saúde da Mulher e Nutrição, Alimentação e Desenvolvimento Infantil. O objetivo foi o de avaliar o tratamento de mulheres portadoras de incontinência urinária de esforço utilizando cones vaginais nas fases passiva (primeira fase) e ativa (segunda fase), através da queixa clínica, avaliação funcional do assoalho pélvico, "pad test", cone passivo e ativo, posição e amplitude de deslocamento do colo vesical ao ultra-som. Na fase passiva, a paciente introduzia na vagina, o cone de maior peso que resultasse em uma sensação de perda do dispositivo, sem que ocorresse a sua exteriorização, na ausência de contração voluntária da musculatura do assoalho pélvico. A paciente deveria permanecer com este cone na vagina deambulando por 15 minutos, duas vezes ao dia, sem contração voluntária dos musculos do assoalho pélvico. A fase ativa iniciava-se com o cone de maior peso que a paciente era capaz de reter na vagina por período de um minuto com contração voluntária dos músculos do assoalho pélvco. A paciente efetuava 30 contrações voluntária de 5 segundos alteranadas com outros 5 segundos de relaxamento, duas vezes ao dia. Cada fase foi realizada por um período de três meses. Os resultados revelaram que 57,1% das pacientes apresentavam-se curadas ao final do tratamento e 33,3% delas melhoraram e estavam satisfeitas, não solicitando outra alternativa terapêutica. No grupo das pacientes que solicitaram outra alterantiva de tratamento encontrava-se 4,8% das pacientes e este mesmo percentual foi encontrado no grupo das que não apresentaram melhora da perda urinária. Verificou-se também que no final da fase passiva, 8,3% das pacientes apresentavam-se curadas e apenas 4,2% não apresentaram melhora da perda de urina.
Concluímos que, o tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço através de cone vaginal nas fases passiva e ativa foi efetivo, com melhora significativa da queixa clínica. Na fase passiva, houve melhora significativa da avaliação funcional do assoalho pélvico, "pad test", amplitude de deslocamento e posição do colo vesical à ultra-sonografia. Na fase ativa, houve melhora significativa da avaliação funcional do assoalho pélvico e posição do colo vesical à ultra-sonografia. Por outro lado, a melhora nos valores do "pad test"e da amplitude de deslocamento do colo vesical ao ultra-som não foi significativa.
sexta-feira, 6 de agosto de 1999
Efeitos no metabolismo lipídico em usuárias da associação acetofenido de dihidroxiprogesterona 150mg e enantato de estradiol 10mg como método anticoncepcional injetável
Pós-Graduando: Waldyr Muniz Oliva Filho
Orientador: Dr. Nilson Roberto de Melo
Data de defesa: 06/08/1999
Realizou-se estudo prospectivo em 27 mulheres com idade entre 18 e 33 anos, que iniciaram o uso da associação acetofenido de dihidroxigesterona (DHPA) 150mg e enantato de estradiol (EEn) 10 mg como método contraceptivo injetável mensal. Foram analisados os efeitos sobre o metabolismo lipídico antes do uso do contraceptivo e ao final do terceiro, sexto e décimo segundo ciclos, nos seguintes parâmetros: colesterol total, HDL-C, LDL-C, VLDL-C, triglicérides, Índice de Castelli I e II, Apo-A-I, Apo-B e Lp(a). Alterações estatisticamente siginificativas, com nível de erro de 5% (p<0,05) ocorreram: no colesterol total que apresentou diminuição no sexto e décimo segundo ciclos; na LDL-C que mostrou redução no terceiro, sexto e décimo ciclos; Índice de Castelli I que apresentou diminuição no terceiro ciclo e no Índice de Castelli II onde ocorreu redução no terceiro e décimo segundo ciclos. Não foi verificada alteração siginificativa nos valores de HDL-C, VLVL-C, triglicerídeos, Apo-A-I, Apo-B e Lp(a).
Orientador: Dr. Nilson Roberto de Melo
Data de defesa: 06/08/1999
Realizou-se estudo prospectivo em 27 mulheres com idade entre 18 e 33 anos, que iniciaram o uso da associação acetofenido de dihidroxigesterona (DHPA) 150mg e enantato de estradiol (EEn) 10 mg como método contraceptivo injetável mensal. Foram analisados os efeitos sobre o metabolismo lipídico antes do uso do contraceptivo e ao final do terceiro, sexto e décimo segundo ciclos, nos seguintes parâmetros: colesterol total, HDL-C, LDL-C, VLDL-C, triglicérides, Índice de Castelli I e II, Apo-A-I, Apo-B e Lp(a). Alterações estatisticamente siginificativas, com nível de erro de 5% (p<0,05) ocorreram: no colesterol total que apresentou diminuição no sexto e décimo segundo ciclos; na LDL-C que mostrou redução no terceiro, sexto e décimo ciclos; Índice de Castelli I que apresentou diminuição no terceiro ciclo e no Índice de Castelli II onde ocorreu redução no terceiro e décimo segundo ciclos. Não foi verificada alteração siginificativa nos valores de HDL-C, VLVL-C, triglicerídeos, Apo-A-I, Apo-B e Lp(a).
terça-feira, 27 de julho de 1999
Estudo dos efeitos da terapia de reposição hormonal sobre a apoptose e a expressão das proteínas bcl-2 e p53 em pele de mulheres pós-menopáusicas
Pós-Graduanda: Joserita Serrano de Assis
Orientador: Prof. Dr. Paulo Levy Schivartche
Data da defesa: 27/07/1999
Dezenove mulheres pós-menopáusicas foram aleatoriamente divididas em dois grupos, conforme uso de placebo (Grupo A - nove mulheres) ou tratamento hormonal (Grupo B - dez mulheres) durante seis meses. Os grupos foram investigados quanto à quantidade de células apoptóticas e quanto à expressão das proteínas bcl-2 e p53 em biópsias de pele realizadas antes e no sexto mês de experimento. Para a quantificação de células apoptóticas na pele, foi empregada a reação de TUNEL. A expressão de bcl-2 e p53 foi estudada por reação imuno-histoquímica, utilizando-se anticorpos monoclais. Os grupos mostraram-se homogêneos com relação à idade e raça; entretanto, as mulheres do Grupo B apresentaram tempo de menopausa significativamente maior. Os resultados apontaram que terapia de reposição hormonal durante seis meses não interferiu significativamente na quantidade de células apoptóticas na epiderme de mulheres pós-menopáusicas. Foram negativas as reações para expressão das proteínas bcl-2 e p53 em todos os casos.
Orientador: Prof. Dr. Paulo Levy Schivartche
Data da defesa: 27/07/1999
Dezenove mulheres pós-menopáusicas foram aleatoriamente divididas em dois grupos, conforme uso de placebo (Grupo A - nove mulheres) ou tratamento hormonal (Grupo B - dez mulheres) durante seis meses. Os grupos foram investigados quanto à quantidade de células apoptóticas e quanto à expressão das proteínas bcl-2 e p53 em biópsias de pele realizadas antes e no sexto mês de experimento. Para a quantificação de células apoptóticas na pele, foi empregada a reação de TUNEL. A expressão de bcl-2 e p53 foi estudada por reação imuno-histoquímica, utilizando-se anticorpos monoclais. Os grupos mostraram-se homogêneos com relação à idade e raça; entretanto, as mulheres do Grupo B apresentaram tempo de menopausa significativamente maior. Os resultados apontaram que terapia de reposição hormonal durante seis meses não interferiu significativamente na quantidade de células apoptóticas na epiderme de mulheres pós-menopáusicas. Foram negativas as reações para expressão das proteínas bcl-2 e p53 em todos os casos.
terça-feira, 20 de julho de 1999
Achados colposcópicos e citológicos do colo uterino de mulheres de acordo com o tempo de menopausa e na vigência de terapêutica para reposição hormonal
Pós-Graduanda: Domiciana Moreira de Melo Guerra
Orientador: Dr. José Roberto Filassi
Data da defesa: 20/07/99
Foram estudadas 92 mulheres com pelo menos um ano da menopausa para avaliação dos achados colposcópicos epiteliais e vasculares, medidas da espessura vesical e abertura do orifício externo. Foram tratadas e seguidas 42 mulheres, sendo 31 com reposição hormonal e 11 com palcebo. A análise estat'sitica dos dados foi realizada com teste do Qui-quadrado e Teste exato de Fischer, para achados colspocópicos e citológicos e teste t-student, Mann-Whitney e ANOVA, para abertura do oríficio cervical e espessura do colo. As correlações entre esses elementos, o tempo de menopausa, faixa etária e atividade sexual foram realizadas através do coeficiente linear de Pearson. Concluiu-se que os achados colposcópicos correlacionam-se positivamente com o tempo de menopausa, faixa etária e atividade sexual. Após 5 anos da menopausa observa-se, na maioria das mulheres, epitélio escamoso original hipotrófico ou atrófico, a junçãop escamocolunar não visível e o teste de Schiller irregular ou iodo-claro. Após 8 anos, o muco é escasso ou ausente e há maior frequência de hemorragia subepitelial ou petéquias. A partir da quinta década, a idade atua sinergicamente com o tempo de menopausa. A atividade sexual desempenha papel contra a atrofia cervical apenas nos primeiros cinco anos após a última menstruação. Os achados citológicos demonstraram que o material colhido pode ser adequado independentemente da idade. A terapêutica de reposição hormonal melhora as condições epiteliais do colo uterino e a produção de muco, tornando a colposcopia mais sensível e confiável para as mulheres, após a menopausa.
Orientador: Dr. José Roberto Filassi
Data da defesa: 20/07/99
Foram estudadas 92 mulheres com pelo menos um ano da menopausa para avaliação dos achados colposcópicos epiteliais e vasculares, medidas da espessura vesical e abertura do orifício externo. Foram tratadas e seguidas 42 mulheres, sendo 31 com reposição hormonal e 11 com palcebo. A análise estat'sitica dos dados foi realizada com teste do Qui-quadrado e Teste exato de Fischer, para achados colspocópicos e citológicos e teste t-student, Mann-Whitney e ANOVA, para abertura do oríficio cervical e espessura do colo. As correlações entre esses elementos, o tempo de menopausa, faixa etária e atividade sexual foram realizadas através do coeficiente linear de Pearson. Concluiu-se que os achados colposcópicos correlacionam-se positivamente com o tempo de menopausa, faixa etária e atividade sexual. Após 5 anos da menopausa observa-se, na maioria das mulheres, epitélio escamoso original hipotrófico ou atrófico, a junçãop escamocolunar não visível e o teste de Schiller irregular ou iodo-claro. Após 8 anos, o muco é escasso ou ausente e há maior frequência de hemorragia subepitelial ou petéquias. A partir da quinta década, a idade atua sinergicamente com o tempo de menopausa. A atividade sexual desempenha papel contra a atrofia cervical apenas nos primeiros cinco anos após a última menstruação. Os achados citológicos demonstraram que o material colhido pode ser adequado independentemente da idade. A terapêutica de reposição hormonal melhora as condições epiteliais do colo uterino e a produção de muco, tornando a colposcopia mais sensível e confiável para as mulheres, após a menopausa.
terça-feira, 6 de julho de 1999
Estudo do fator de crescimento insulina-símile (IGF-I) em mulheres após a menopausa, sob terapêutica de reposição hormonal
Pós-Graduando: Hilton José Pereira Cardim
Orientadora: Drª. Ceci Mendes Carvalho Lopes
Data de Defesa: 06/07/1999
O fator de crescimento insulina-símile (IGF-1) é um potente agente mitótico, com propriedades semelhantes às da insulina, que estimula o crescimento de células de vários tecidos, tais como os osteoblastos, e células neoplásicas, inclusive às do câncer de mama. Sua ação é regulada por seis proteínas transportadoras (IGFBPs). Após a menopausa, ocorre diminuição da secreção de IGF-I. A reposição hormonal com estrogênios por via oral inibe a síntese hepática de IGF-I, enquanto que, a via transdérmica não altera ou até aumenta a concentração de IGF-I total. Pouco se sabe sobre a influência dos progestágenos e a secreção de IGF-I. As concentrações de IGF-I livre também não foram estudadas em pacientes sob terapêutica de reposição hormonal. O presente estudo avaliou quatro grupos de pacientes após a menopausa com esquemas de reposição hormonal diferentes: pacientes sob uso de estrogênios conjugados via oral (Grupo 1); sob uso de 17 b-estradiol transdérmicos (Grupo 2); sob uso de estrogênios conjugados e noretisterona via oral (Grupo 3); sob uso de 17 b-estradiol e acetato de noretisterona transdérmicos (Grupo 4). Foram realizadas dosagens de IGF-I total e livre, IGFBP-1, IGFBP-3, colesterol total, HDL, LDL, triglicérides, glicemia de jejum, insulina, além de densitometria de composição corporal. O Grupo 1 apresentou diminuição do IGF-I total, aumento do IGF-I livre e de IGFBP-1; e não alterou a composição corporal. O Grupo 2 não sofreu alterações de IGF-I total e livre, nem de IGFBP-1. Houve aumento de massa magra e da gordura tecidual nos braços, bem como da densidade mineral óssea da pelve. No Grupo 3, houve aumento de IGF-I livre e IGFBP-1, com IGF-I total e composição corporal inalterados. No Grupo 4, houve aumento de IGF-I livre, enquanto que IGFBP-1 e IGF-I total permaneceram sem alterações. Houve aumento da massa magra e da gordura tecidual nos braços. Não foram observadas alterações nas concentrações de IGFBP3 em nenhum dos grupos. Os resultados mostram que, conforme a via de administração, pode haver mudanças no IGF-I total; e aumento da fração livre de IGF-I, exceto pelo grupo tratado com estrogênios transdérmicos. Discutem-se as possíveis implicações no risco da carcinogênese da mama.
Orientadora: Drª. Ceci Mendes Carvalho Lopes
Data de Defesa: 06/07/1999
O fator de crescimento insulina-símile (IGF-1) é um potente agente mitótico, com propriedades semelhantes às da insulina, que estimula o crescimento de células de vários tecidos, tais como os osteoblastos, e células neoplásicas, inclusive às do câncer de mama. Sua ação é regulada por seis proteínas transportadoras (IGFBPs). Após a menopausa, ocorre diminuição da secreção de IGF-I. A reposição hormonal com estrogênios por via oral inibe a síntese hepática de IGF-I, enquanto que, a via transdérmica não altera ou até aumenta a concentração de IGF-I total. Pouco se sabe sobre a influência dos progestágenos e a secreção de IGF-I. As concentrações de IGF-I livre também não foram estudadas em pacientes sob terapêutica de reposição hormonal. O presente estudo avaliou quatro grupos de pacientes após a menopausa com esquemas de reposição hormonal diferentes: pacientes sob uso de estrogênios conjugados via oral (Grupo 1); sob uso de 17 b-estradiol transdérmicos (Grupo 2); sob uso de estrogênios conjugados e noretisterona via oral (Grupo 3); sob uso de 17 b-estradiol e acetato de noretisterona transdérmicos (Grupo 4). Foram realizadas dosagens de IGF-I total e livre, IGFBP-1, IGFBP-3, colesterol total, HDL, LDL, triglicérides, glicemia de jejum, insulina, além de densitometria de composição corporal. O Grupo 1 apresentou diminuição do IGF-I total, aumento do IGF-I livre e de IGFBP-1; e não alterou a composição corporal. O Grupo 2 não sofreu alterações de IGF-I total e livre, nem de IGFBP-1. Houve aumento de massa magra e da gordura tecidual nos braços, bem como da densidade mineral óssea da pelve. No Grupo 3, houve aumento de IGF-I livre e IGFBP-1, com IGF-I total e composição corporal inalterados. No Grupo 4, houve aumento de IGF-I livre, enquanto que IGFBP-1 e IGF-I total permaneceram sem alterações. Houve aumento da massa magra e da gordura tecidual nos braços. Não foram observadas alterações nas concentrações de IGFBP3 em nenhum dos grupos. Os resultados mostram que, conforme a via de administração, pode haver mudanças no IGF-I total; e aumento da fração livre de IGF-I, exceto pelo grupo tratado com estrogênios transdérmicos. Discutem-se as possíveis implicações no risco da carcinogênese da mama.
sexta-feira, 2 de julho de 1999
Estudo de parâmetros clínicos e histopatológicos em mulheres com carcinoma invasivo da vulva relacionados ao papilomavírus humano
Pós-Graduanda: Valéria Holmo Batista Tuffi
Orientador: Prof. Dr. Jorge Saad Souen
Data da defesa: 02/07/1999
Estudaram-se 104 pacientes com carcinoma epidermóide invasivo da vulva. Em 42,3% das pacientes detectou-se o DNA viral (HPV positivas) pela técnica de "dot blot" e 57,7% foram negativas. Estes grupos foram correlacionados com parâmetros clínicos e histológicos. Os resultados permitiram concluir que as pacientes HPV positivas eram mais jovens do que as HPV negativas. Os tipos histológicos condilomatoso e basalóide estiveram significativamente relacionados com o DNA do HPV, com a NIV e também com a história anterior de neoplasia do colo do útero. As pacientes com NIV circunjacentes ao tumor eram mais jovens. Todos os tipos de HPV foram de alto risco, sendo o 16 o mais encontrado. A histologia mostrou baixa sensibilidade e alta especificidade em relação ao "dot blot".
Orientador: Prof. Dr. Jorge Saad Souen
Data da defesa: 02/07/1999
Estudaram-se 104 pacientes com carcinoma epidermóide invasivo da vulva. Em 42,3% das pacientes detectou-se o DNA viral (HPV positivas) pela técnica de "dot blot" e 57,7% foram negativas. Estes grupos foram correlacionados com parâmetros clínicos e histológicos. Os resultados permitiram concluir que as pacientes HPV positivas eram mais jovens do que as HPV negativas. Os tipos histológicos condilomatoso e basalóide estiveram significativamente relacionados com o DNA do HPV, com a NIV e também com a história anterior de neoplasia do colo do útero. As pacientes com NIV circunjacentes ao tumor eram mais jovens. Todos os tipos de HPV foram de alto risco, sendo o 16 o mais encontrado. A histologia mostrou baixa sensibilidade e alta especificidade em relação ao "dot blot".
terça-feira, 22 de junho de 1999
Vídeo-endoscopia transvaginal no estudo dos cistos pélvicos benignos
Pós-Graduanda: Joji Ueno
Orientador: Dr. Eduardo Shoichi Tomioka
Data de defesa: 22/06/1999
A utilização de uma nova técnica de vídeo-endoscopia para os tumores pélvicos benignos, por via vaginal, foi o objeto do presente estudo. O esclarecimento diagnóstico pré-operatório dos cistos pélvicos, notadamente os ovarianos, constitui-se no princípio básico desta técnica. A comparação dos achados foi efetuada através da videolaparoscopia convencional. Para tanto, foram estudadas 33 pacientes com diagnóstico clínico e ultra-sonográfico de tumor pélvico. Após anestesia geral e intubação orotraqueal, introduziu-se óptica 1,2 mm através do fundo-de-saco vaginal, com a possibilidade de biópsia dirigida. Atingiu-se o interior do cisto com auxílio de ultra-sonografia transvaginal para orientação do trajeto da punção. O conteúdo do cisto foi então aspirado e substituído por soro fisiológico, glicina a 1,5% ou manitol a 3%. O interior foi examinado e a imagem gravada; não foram observadas quaisquer complicações. Procedeu-se subsequentemente a biópsia da parede interna, obtendo-se 1 a 3 fragmentos. Material adequado para histologia foi obtido de 27 dentre as 33 pacientes. Naquelas, os fragmentos foram suficientes para o diagnóstico da natureza benigna do tumor. Os resultados entre a biópsia intracística e a análise histopatológica da peça operatória foram concordantes em 25 (92,5%) das 27 analisadas e discordantes em 2 dentre os 4 cistos neoplásicos operados. Assim, a especificidade foi de 50% e a sensibilidade de 100%. Esta técnica foi aplicável especilmente nos casos em que o acesso por via abdominal era difícil, como naqueles que apresentavam pelve bloqueada. A vídeo-endoscopia transvaginal mostrou-se técnica segura e que pode auxiliar no diagnóstico etiológico dos cistos pélvicos.
Orientador: Dr. Eduardo Shoichi Tomioka
Data de defesa: 22/06/1999
A utilização de uma nova técnica de vídeo-endoscopia para os tumores pélvicos benignos, por via vaginal, foi o objeto do presente estudo. O esclarecimento diagnóstico pré-operatório dos cistos pélvicos, notadamente os ovarianos, constitui-se no princípio básico desta técnica. A comparação dos achados foi efetuada através da videolaparoscopia convencional. Para tanto, foram estudadas 33 pacientes com diagnóstico clínico e ultra-sonográfico de tumor pélvico. Após anestesia geral e intubação orotraqueal, introduziu-se óptica 1,2 mm através do fundo-de-saco vaginal, com a possibilidade de biópsia dirigida. Atingiu-se o interior do cisto com auxílio de ultra-sonografia transvaginal para orientação do trajeto da punção. O conteúdo do cisto foi então aspirado e substituído por soro fisiológico, glicina a 1,5% ou manitol a 3%. O interior foi examinado e a imagem gravada; não foram observadas quaisquer complicações. Procedeu-se subsequentemente a biópsia da parede interna, obtendo-se 1 a 3 fragmentos. Material adequado para histologia foi obtido de 27 dentre as 33 pacientes. Naquelas, os fragmentos foram suficientes para o diagnóstico da natureza benigna do tumor. Os resultados entre a biópsia intracística e a análise histopatológica da peça operatória foram concordantes em 25 (92,5%) das 27 analisadas e discordantes em 2 dentre os 4 cistos neoplásicos operados. Assim, a especificidade foi de 50% e a sensibilidade de 100%. Esta técnica foi aplicável especilmente nos casos em que o acesso por via abdominal era difícil, como naqueles que apresentavam pelve bloqueada. A vídeo-endoscopia transvaginal mostrou-se técnica segura e que pode auxiliar no diagnóstico etiológico dos cistos pélvicos.
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